free-lance para a Folha Vale

Para realizar "Hans Staden", o diretor e produtor de cinema Luiz Alberto Pereira recrutou linguistas especializados em tupi , construiu uma aldeia cenográfica em Ubatuba e foi até Portugal reconstituir cenas com a caravela Boa Esperança.

Folha - Qual a expectativa para o lançamento do filme?
Luiz Alberto Pereira - É como uma mulher no pós-parto. Você fica pensando como vai ser o seu filho e como será seu futuro. Cada filme tem a sua vida.
Folha - Você jogou no lixo o prêmio que recebeu no festival de Brasília?
Pereira - O júri concedeu o prêmio especial para "Hans Staden". Mas joguei o troféu no lixo em protesto à escolha do prêmio 500 anos do Brasil. Estou arrependido e ofereço R$ 10 para quem me devolver o troféu.
Folha - Qual foi a boa surpresa de "Hans Staden"?
Pereira - Foi a atuação da atriz e modelo Cláudia Liz como Marabá, uma sereia que povoa os sonhos de Hans Staden, foi excelente.


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