da Folha Vale

Nos próximos quatro anos, São José dos Campos vai receber investimentos de cerca de R$ 50 milhões com a instalação de pelo menos dez empreendimentos ligados à rede hoteleira.
Desse montante, os dois maiores empreendimentos são um hotel do grupo Hilton Garden-Inn, a ser concluído no próximo ano no Jardim Aquarius a um custo de R$ 14 milhões, e o Promenade, avaliado em US$ 13 milhões, com 160 apartamentos.
Praticamente concluído, o Blanco Palace Hotel, instalado no bairro Vista Verde, consumiu investimentos superiores a US$ 1,5 milhão. São 50 apartamentos na primeira fase, com previsão de mais 90 posteriormente.
Com expectativa de começar a operar no final deste ano, a Accor Brasil está implantando um hotel com 120 apartamentos, com custo estimado em US$ 5 milhões. A geração de empregos varia de 50 a 150 por estabelecimento.

Déficit
"São José tem hoje um problema de acomodações", afirmou o diretor titular do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) na cidade, Felipe Cury.
Segundo ele, um exemplo disso aconteceu no final do ano passado, após um evento sobre comércio internacional.
"Conseguimos reunir 107 empresários para discutir o tema. Representantes de um banco decidiram ficar em São José para discutir facilidades aos empresários que quisessem investir no mercado internacional. Simplesmente não conseguimos encontrar vagas para acomodá-los."
Cury ressaltou a demanda provocada pelos treinamentos e visitas que as empresas da cidade recebem mensalmente como motivo suficiente para a expansão do setor hoteleiro. "Somente a General Motors recebe mais de 300 visitas por mês."
Outro exemplo de demanda no setor é apontado pelo assessor de planejamento estratégico e informações da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Agliberto Chagas.
"As empresas têm muitos técnicos de fora sendo treinados aqui. A rotatividade na Ericsson, por exemplo, é de 200 pessoas por mês fazendo cursos."



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