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A indefinição do prefeito de Taubaté, José Bernardo Ortiz (PSDB), para a nomeação do reitor da Unitau (Universidade de Taubaté) criou um impasse na universidade, que levou à nomeação de dois "reitores provisórios" para a instituição.
A escolha do reitor da Unitau -uma autarquia da prefeitura- é feita pelo prefeito, com base em uma lista tríplice apontada pelo colégio eleitoral da universidade. Na lista, estavam os professores Antônio Marmo de Oliveira, Nivaldo Zöllner (que era o reitor) e Maria Júlia Xavier Ribeiro.
O impasse começou quando o mandato de Zöllner chegou ao fim. Ortiz, em vez de escolher alguém da lista, nomeou o professor Luciano Ricardo Marcondes da Silva como vice-reitor, dando a ele, por meio de portaria assinada no dia 20, poderes para administrar a universidade enquanto o prefeito não define o reitor.
Ontem, a Unitau divulgou uma nota em que defende a autonomia universitária estabelecida pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação e aponta o professor Antônio Marmo de Oliveira como reitor "pró tempore" (provisório) da universidade.
Segundo a instituição, o regimento prevê que, não havendo nomeação do novo reitor até o final do mandato, o pró-reitor mais antigo da universidade assume a reitoria interinamente.
"A escolha de assumir a reitoria não foi minha, apenas segui o regimento", disse Antônio Marmo. "Espero que o prefeito respeite a autonomia universitária, cumprindo o que disse durante a campanha eleitoral", afirmou.


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