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CAMPOS DO JORDÃO
Problema foi provocado por problema no cabo
Grupo fica por 1h10 parado em teleférico
free-lance para a Folha Vale
Um grupo de cinco turistas do
Rio de Janeiro ficou ontem durante uma hora e dez minutos
suspenso no teleférico de Campos
do Jordão devido a um problema
no cabo de aço.
Outras três pessoas, incluindo
uma adolescente de 13 anos, ficaram no mínimo por 20 minutos
suspensas no local.
Leila Regina Bonder, 44, Nicole
Bonder,13, e Célia Regina de
Araújo, 44, foram resgatadas pelo
Corpo de Bombeiros de Campos
do Jordão antes de o teleférico
voltar a funcionar. Ninguém ficou
ferido.
Segundo o sargento Claudio José da Silva, do Corpo de Bombeiros, o cabo de aço que sustenta as
cadeiras do teleférico escapou de
uma das roldanas e o aparelho
travou. A causa do defeito não foi
divulgada.
"A operação de resgate foi tranquila e sem transtornos", afirmou
o sargento.
O acidente aconteceu por volta
das 13h30.
Reparos
O conserto do aparelho foi feito
por técnicos da própria empresa
responsável pelo equipamento, a
Estrada de Ferro de Campos do
Jordão.
A empresa foi procurada ontem
no início da noite pela Folha, mas
não havia mais ninguém no local
para comentar o caso.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o teleférico voltou a funcionar
normalmente logo após ser consertado.
De acordo com testemunhas
que estavam no local, os turistas
que ficaram suspensos são da
Barra da Tijuca e pertenciam à
mesma família.
O Corpo de Bombeiros de Campos precisou trabalhar com uma
equipe de oito pessoas para fazer
o resgate.
O material utilizado foi de segurança máxima, como cinto de lona, cordas e uma escada de dez
metros de comprimento.
Atração
O teleférico está localizado na
Vila Capivari e é considerado um
dos principais pontos turísticos
de Campos do Jordão.
No total, seu cabo tem 500 metros de extensão.
O preço cobrado pelo passeio
no teleférico é de R$ 5 por passageiro.
Os visitantes costumam utilizar
o equipamento para chegar ao
ponto mais alto de Campos do
Jordão, o Morro do Elefante.
No local também funcionam lojas, principalmente de roupas,
restaurantes e hotéis. (CLAUDIA MELLO)
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