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Nascida para trilhas, CRF 250 L agrada também na cidade

Nova Honda sofre com o imposto mais alto e chega por R$ 18.490, preço 50% maior que o da rival Yamaha

Moto tailandesa de uso misto se destaca pelo motor monocilíndrico, derivado do da "irmã" esportiva CBR 250R

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A nova integrante da família CRF parece ter escapado de uma trilha. O "L" no sobrenome é de Leisure, (lazer, em inglês), uma boa definição de sua proposta.

A Honda CRF 250 L foi criada para quem gosta de se divertir em trilhas ou pistas fechadas, mas não abre mão da praticidade do uso diário em vias asfaltadas.

Produzida na Tailândia, sofre com o imposto mais alto, e chega ao Brasil por R$ 18.490. A concorrente mais próxima é a Yamaha Lander 250 (R$ 12.290).

A 250L tem acabamento caprichado, como carenagens com bengalas dianteiras em dourado anodizado, e aros japoneses D.I.D.de alumínio.

O compacto painel de cristal líquido fica devendo um conta-giros. Também faz falta alças de fixação ou bagageiro traseiro.

GUIANDO

O motor, derivado do da "irmã" esportiva CBR 250R, é um dos pontos altos. O monocilíndrico de 250 cm3 tem refrigeração líquida e comando de válvulas independente na admissão e no escape.

Um filtro de ar mais restrito reduziu a potência em 3 cv (de 26 cv para 23 cv). Mas a injeção eletrônica foi remapeada para entregar mais força e poder de aceleração.

Embora não anime em trilhas pesadas, dá conta dos 139 kg da carroceria. O motor tem boa elasticidade e trabalha em harmonia com o câmbio de seis marchas.

A moto tem ciclística para encarar trilhas mais pesadas, com as suspensões dianteiras invertidas de longo curso (250 mm) da Showa. Na traseira o "Pro-link" de alumínio é parrudo e tem boa calibração para terra ou asfalto.

Os freios tem formato autolimpante para diminuir o acumulo de barro.

Atlética e com bom esterço no alto guidão, a CRF transpõe os corredores com facilidade e também encara bem o trânsito urbano.

NA RODOVIA

Na estrada, o modelo pisa firme em curvas, mas os pneus com cravos pronunciados, essenciais para o uso em trechos de terra, fazem a moto "dançar" no asfalto liso.

Não se pode ter tudo em uma moto de uso misto.

Vale a pena? A CRF 250L é o tipo de moto que topa qualquer parada sem reclamar. O visual bem acertado à ciclística que até sobra na cidade a torna única no mercado.

Tem tudo para ser a segunda moto de quem pretende se divertir em terrenos difíceis nos finais de semana. O preço salgado, porém, deve tirá-la da lista de opções dos que procuram a primeira trail.


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