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Jeep quer superar as pedras do caminho

Novo Wrangler, que chega ao Brasil no início de 2012, mostrou força em percurso radical nos Estados Unidos

Desafio incluía trechos escorregadios com aclives acentuados e desvios entre árvores; carro foi valente

DANIEL EDLER
ENVIADA ESPECIAL A TAHOE CITY (EUA)

A famosa trilha Rubicon, à beira do lago Tahoe, na Califórnia (EUA), esperava pelo Jeep Wrangler. O caminho de pedras foi o escolhido pela montadora americana Chrysler para apresentar as aptidões do novo motor Pentastar 3.6 V6 a gasolina, que, após estrear no luxuoso Grand Cherokee, chega ao modelo menor -e mais valente- da família.

Com faróis redondos, carroceria quadrada e grade de barras verticais, o Jeep é chamativo aos 70 anos. E provou que preserva a valentia. Ajudado pelo sistema GPS integrado ao painel e por cinco ou seis experts que mostravam onde deveria estar cada roda nos picos mais difíceis, o Wrangler não desapontou.

Havia desafios como subir uma pedra irregular num ângulo de quase 45 graus (íngreme como a subida de uma montanha russa) e, na sequência, desviar de rochas e árvores. O jipinho parecia de borracha, se contorcia todo. Foi planejado para isso já no projeto original, solicitado pelos militares americanos à época da Segunda Guerra.

O Jeep nasceu para subir parede. Já foi rústico. Com o passar dos anos, incorporou tecnologia e conforto. As unidades que virão ao Brasil terão câmbio automático de cinco marchas (no modelo 2011, eram quatro), freios com ABS e controles eletrônicos de estabilidade e inclinação. A tração 4x4 com caixa de redução também é item de série.

FORÇA DE SOBRA

Para vencer a maioria das barreiras, mal é preciso pisar no acelerador. A força é tanta que o carro escala lentamente os obstáculos como se tivesse vontade própria. Ao motorista, cabe o ajuste fino do volante.

A equipe de engenharia promete mais economia com o novo motor, o que é bom para o uso urbano. São 284 cv de potência (43% a mais que antes). O bloco é de alumínio, 40 quilos mais leve que o anterior, um 3.8 de ferro fundido, também V6.

Ainda que não seja um carro de passeio, o Jeep Wrangler se presta bem ao papel. Ele não é especialmente ágil nas retomadas, mas se comporta bem no anda e para dos congestionamentos.

Cruzar riachos não fazia parte do teste, mas a montadora diz que ele aguenta água até um pouco acima da roda -o que torna viável o trajeto em torno da Ceagesp em dia de alagamento em São Paulo.

A jornalista viajou a convite da Chrysler

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