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Usados aproveitam alta para tentar afastar má fama

DE SÃO PAULO

Assim como o mercado de blindados zero-quilômetro, o de usados também está aquecido, segundo lojistas consultados pela Folha.

"Dias atrás, dois clientes brigaram por um Hyundai Azera 2009, anunciado por R$ 68 mil [R$ 10 mil a mais do que o sedã sem proteção]", conta Maurício Cavichioli, consultor de vendas da Caltabiano.

Outrora, carros blindados com mais idade e fora da garantia eram considerados "micos" e chegavam a ser comercializados abaixo do preço do modelo original.

A tecnologia de mantas e vidros à prova de balas evoluiu nos últimos anos --os materiais ficaram mais leves e resistentes--, o que também ajudou a reverter esse cenário.

Mesmo assim, é importante fazer uma revisão completa da blindagem ao menos a cada intervalo de cinco anos, aconselha Eduardo Truffi, da Truffi Blindados.

Na operação, o veículo é totalmente desmontado, e a "armadura", minuciosamente verificada. O serviço custa, em média, R$ 3.000. Caso o automóvel sofra uma batida, a proteção balística também precisa ser revisada.

"O consumidor deve exigir nota fiscal, pois só assim a empresa poderá ser responsabilizada caso haja algum problema", atenta Fábio Rovedo de Mello, diretor da Concept Blindagens.

MANUTENÇÃO

Um automóvel blindado pesa aproximadamente 200 kg a mais que um normal. E isso reduz entre 25% e 30% a durabilidade de itens como suspensão, pneus e freios.

A manutenção dos vidros também merece atenção. Se apresentar delaminação (descolamento das camadas), a blindagem da peça pode estar comprometida. O reparo custa cerca de R$ 500 e nem sempre o resultado é satisfatório.

Outra característica entre os usados é o excesso de ruídos. "Isso ocorre porque a instalação entre a carroceria e os painéis internos exige adaptação dos acabamentos originais", explica Evilácio Souza Filho, da oficina Papagrillos.


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