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'Blindagem-dependência' de motorista eleva vendas

Alto índice de fidelização de clientes faz segmento prever recorde em 2013

Fila de espera para blindar um automóvel chega a 70 dias; custo para manter esse tipo de veículo é elevado

DE SÃO PAULO

O ano de 2013 deverá ser o melhor da história do segmento de blindagem no país. Segundo projeções da Abrablin (associação das empresas do setor), o ano deve fechar com 10 mil unidades registradas, o que representaria uma acréscimo de 16% em relação a 2012.

O alto índice de criminalidade, o aumento do poder aquisitivo do consumidor e a popularização do serviço foram determinantes para esse crescimento.

Outro fenômeno também tem contribuído: a chamada blindagem-dependência' por parte do motorista.

"Depois que a pessoa adquire um carro com proteção balística, dificilmente ela consegue transitar com tranquilidade em um automóvel normal, apesar do custo de manutenção mais elevado", diz Fábio Rovedo de Mello, diretor da Concept Blindagens.

É o caso do engenheiro Marcos Macedo, 45, que pretende trocar o seu hatch Audi A3 blindado por outro, mais novo.

"O carro passa uma sensação de maior segurança a bordo. Não tenho coragem de transitar em grandes centros sem essa proteção", justifica.

Até consumidores de menor poder aquisitivo está recorrendo a blindagem. É comum ver carros de entrada (na faixa dos R$ 30 mil) nos pátios das empresas recebendo mantas e vidros à prova de balas, que superam o preço do próprio automóvel.

"As financeiras criaram planos que parcelam o veículo e a blindagem em até 60 meses", informa Eduardo Truffi, da Truffi Blindados, que, como outras empresas do setor, tem fila de espera de 70 dias.

Blindar picapes compactas também é uma solução econômica, já que a cabine menor exige menos material.

Jipinhos e sedã de luxo, porém, continuam sendo os mais procurados, principalmente por executivos, que passaram a ter a blindagem inclusa no seu pacote de benefícios corporativos.


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