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CB 500 volta para disputar mercado com Kawasaki ER

Motos oferecem desempenho com economia, mas preço do seguro é alto

Versões testadas traziam freios com ABS, sistema que evita o travamento das rodas

GUILHERME SILVEIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A chegada da nova Honda CB 500 F nacionalizada mexeu com o segmento de motos médias. O mercado carecia de mais opções entre 300 cc e 600 cc.

Até então, a moto mais próxima do bolso destes motociclistas era a Kawasaki ER-6n. A Folha comparou esses modelos nas versões topo de linha, com freios ABS.

Os motores são semelhantes, com dois cilindros paralelos, injeção eletrônica e arrefecimento a líquido.

A Kawasaki tem comportamento esportivo e preço maior. A opção avaliada custa R$ 29.390, enquanto a CB 500 F ABS sai por R$ 23,5 mil.

Os faróis de ambas são potentes e lembram a face de um felino. Na ER-6n, a lanterna é formada por LEDs, enquanto a Honda usa lâmpadas comuns.

O painel da CB é digital e bem completo, mas tem um conta-giros de difícil visualização. A Kawasaki se sai melhor nesse quesito.

A ER-6n vai agradar aos que gostam de uma pilotagem mais radical na estrada. O modelo mostra força logo acima da marcha lenta e o motor gosta de trabalhar em altas rotações.

Já a CB tem manejo bem equilibrado tanto na cidade como nas rodovias. O motor é elástico e casa bem com o câmbio de seis marchas. A suspensão da Honda tem maior curso e é suave.

A caixa da Kawasaki também oferece seis velocidades, com engates curtos.

GARUPA OU MOCHILA

São "nakeds" (sem carenagem) boas de curva, bem amparadas por pneus largos e com freios eficientes. Os bancos são confortáveis e possibilitam boa acomodação para o garupa ou para mochilas de viagem. Porém, não há travas de capacete nas rabetas.

Em uso urbano, também há pontos positivos em comum: os motores esquentam pouco e as motos se mostram ágeis e fáceis de pilotar.

O maior "defeito" é o seguro. As cotações feitas pela reportagem mostraram valores pouco acima de R$ 5 mil para ambas no seguinte perfil: homem, 35 anos, morador da zona sul de São Paulo. Talvez isso atrapalhe as vendas dessas "nakeds", que são agradáveis no uso cotidiano.


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