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Primeira vez

Diante de tantos modelos e preços, entrar no mundo dos carros requer análise de aspectos como custos de manutenção e itens de segurança

RICARDO RIBEIRO
DE SÃO PAULO

Roberta Artibani, 22, acaba de passar no vestibular. A nova fase da vida da estudante é acompanhada da compra de seu primeiro carro.

"Optei por um modelo compacto porque vou rodar mais na cidade", explica.

A decisão da futura médica teve limitadores; afinal, os pais participaram da decisão. "Havia um teto de preço e o motor tinha que ser 1.0. Eles não querem que eu corra."

Mas nem todas as escolhas são fáceis como a de Artibani. "Há quem entre na loja em dúvida entre um utilitário e um sedã, carros que atendem ao cliente de maneiras muito diferentes", diz o vendedor Adriano Garcia, da concessionária Ford Mix.

Segundo Murilo Moreno, diretor de marketing da Nissan, o consumidor brasileiro aumentou suas expectativas.

"Nossas pesquisas indicam que o cliente, principalmente o de modelos de entrada, quer bom valor de revenda, baixo custo de manutenção e espaço interno amplo, mas também deseja equipamentos e acabamentos melhores, vistos apenas em segmentos superiores."

O estudante Stefano Horvath, 22, pesquisou bastante e escolheu o carro que melhor se encaixava no orçamento. "Meu carro tem motor 1.4, baixo consumo, som e ar-condicionado", menciona.

Contudo, mesmo decisões práticas como a de Horvath não excluem o apelo visual.

"A compra é ligada ao desejo, e o desenho do carro tem um peso muito importante", afirma Paulo Sérgio Kakinoff, presidente da Audi do Brasil. "Mas o consumidor está mais maduro. O interesse por veículos com mais itens de segurança cresceu, por exemplo", acrescenta.

HORA DA COMPRA

Segundo especialistas ouvidos pela Folha, o melhor negócio se dá quando o cliente responde a algumas questões para se orientar (confira no quadro ao lado).

"O essencial é definir um valor e em que situações o carro será mais utilizado", afirma o consultor de vendas Henrique Fernandes.

Se o plano é adquirir um modelo usado, cheque o estado de conservação.

"Veja se as revisões foram feitas. A quilometragem deve bater com os registros no manual", orienta Denis Marum, da oficina Chevy Auto Center.

Escolher o carro é só a primeira parte da compra. Ainda é preciso definir como pagar por ele e calcular os custos de sua manutenção.

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