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Melhores do ano

Nissan March, Fiat 500, Renault Fluence, VW Jetta e Kia Sportage foram os destaques em seus segmentos

FELIPE NÓBREGA
DE SÃO PAULO

Reduzir o abismo tecnológico entre os carros nacionais e os de mercados maduros (Estados Unidos, Europa e Japão) foi a ordem da indústria automobilística brasileira em 2011. A renovação se concentrou no segmento dos sedãs médios, cujas vendas representam cerca de 5% do total.

E eles brilharam nos testes Folha-Mauá deste ano. Lançado em janeiro, o Renault Fluence mostrou que seu trunfo é a honestidade. Anda bem, é equipado desde a versão de entrada com seis airbags e custa "só" R$ 59,9 mil, cerca de 10% a menos que outros debutantes, como o Chevrolet Cruze e o remodelado Honda Civic.

No andar de cima, onde transitam sedãs mais sofisticados, quem reina é o VW Jetta TSI, que vem equipado com o eficiente motor 2.0 turbo de 200 cv e tem câmbio de dupla embreagem-o mesmo conjunto do Audi A3.

A vantagem do Volkswagen é que ele custa a metade do preço de um Mercedes C 250 CGi (R$ 191 mil) e é igualmente rápido. Ambos aceleram de zero a 100 km/h em cerca de 7s, por exemplo.

Quer um carrinho metido a "premium" sem precisar desembolsar tanto? Pense no Fiat 500. Seu preço teve redução de R$ 19 mil desde que passou a ser importado do México (antes, o modelo vinha da Polônia). Por R$ 39,9 mil, o compacto é uma opção interessante para carregar até dois adultos.

Gostoso de dirigir e ágil no trânsito urbano, o carrinho retrô da Fiat só não tem um porta-malas decente. Dá para levar, no máximo, as compras do supermercado.

O Nissan March 1.0 é bem mais racional. Capricha menos no acabamento interno e aposta mais no acerto do motor. Com gasolina, fez a média de 18,8 km/l na estrada, a melhor marca entre os "populares" testados em 2011.

O primeiro compacto da Nissan no Brasil traz computador de bordo e airbag duplo por R$ 27.790. Itens que rivais diretos, como o Chevrolet Celta, não oferecem nem como opcionais.

O PREÇO DO SUCESSO

Entre os veículos de luxo, o destaque é o utilitário esportivo Kia Sportage (a partir de R$ 93,4 mil). O modelo sul-coreano mostra ser bem mais do que um rostinho bonito.

O sucesso tem seu preço: a espera por um nas concessionárias Kia chega a 60 dias. Parece que nem o aumento de 5,8% no preço de tabela, reflexo da alta do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) espantou a clientela.

Houve outras boas novidades (e algumas decepções) em um ano onde mais um recorde de emplacamentos será superado, com mais de 3,5 milhões de carros vendidos. Os carros deste sexteto não foram os únicos que surpreenderam nos testes.

As montadoras cederam os carros para teste

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