SUV é bom de estrada, mas falta espaço atrás
O início da Rodovia Presidente Dutra --partindo do Rio em direção a São Paulo-- é sinuoso. O Renegade, um SUV de 1,69 m de altura, não deveria combinar com esse tipo de pista.
Porém, as curvas que apareceram ao longo do caminho foram contornadas sem que fosse preciso reduzir muito a velocidade. O que poderia intimidar o Renegade se mostrou uma manobra segura.
Nas retas, o Jeep disparava graças à força do motor 2.0 a diesel, bem explorada pelo câmbio automático de nove marchas.
Mas há um porém: a calibração poderia privilegiar trocas mais rápidas, mas a escolha da Jeep foi pelo conforto, e não pela esportividade.
O caminho longo não penalizou o motorista, bem acomodado em assentos longos e largos. A posição de guiar possui bons ajustes, com ampla regualgem de altura.
O mesmo não poderia ser dito se houvesse alguém no banco de trás, onde o espaço é limitado --o assento é curto e o encosto, muito vertical.
Fora da estrada, o Renegade impressionou ao superar trilhas difíceis mesmo sem pneus especiais.
Na cabine, não havia o indício de esforço extra da estrutura, nem atrito de peças.