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Esporte Fino Motor biturbo de 577 cv faz o luxuoso Mercedes CLS 63 AMG chegar aos 100 km/h em menos de cinco segundos FELIPE NÓBREGADE SÃO PAULO Um desfibrilador de 557 cv. Assim pode ser definida a versão esportiva do repaginado Mercedes CLS, agora com motor V8. A velocidade máxima é limitada em 300 km/h, mas tenha certeza: o coração dos ocupantes irá disparar bem antes disso. Os 81,5 kgfm de torque (força superior a de uma Ferrari 458) são um exagero para o cupê de quatro portas com tração somente nas rodas traseiras. Ao arrancar pisando fundo no acelerador, por exemplo, os pneus 285/30 R19 chegam a patinar e o motorista precisa corrigir a trajetória. Não há parafernália eletrônica que segure o ímpeto do motor 5.5 biturbo preparado pela AMG, divisão esportiva da Mercedes. Cintos inteligentes (que esticam automaticamente na iminência de acidente) e freios de cerâmica herdados da F-1 funcionam como um alento. Na pista, o CLS 63 AMG igualou a recorde do Audi RS6: 0 a 100 km/h em 4,5s, mostra o teste Folha-Mauá. Mas a fera pode ser amansada. Basta trocar o modo "Sport+" pelo "Comfort" por meio de um seletor no painel. O carro muda por completo e o motorista passa a ter nas mãos um sedã confortável para passear com a família. O seletor altera desde o nível de rigidez da suspensão até a velocidade das trocas do câmbio de sete marchas. PEQUENA FORTUNA O CLS é tabelado em dólar e hoje custa R$ 457,4 mil. É uma pequena fortuna, mas, nessa faixa de preço, não há outro sedã de prestígio com desenho tão revolucionário nem um superesportivo com motor tão disposto. E o Panamera V8 turbo, de 500 cv? O cupê de quatro portas da Porsche é mais controlável nas arrancadas, mas custa o dobro: R$ 900 mil. A Mercedes cedeu o CLS 63 AMG para teste Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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