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Por R$ 161 mil, novo Camry quer convencer pela discrição

DO ENVIADO A SÃO ROQUE (SP)

A sétima geração do Camry foi projetada com foco no mercado norte-americano, onde o sedã da Toyota tem visual esportivo e é um dos carros mais vendidos. O tamanho avantajado e a lista de equipamentos o posiciona no mesmo patamar de preço do Honda Accord, por exemplo.

Mas o Camry que desembarca no Brasil é outro: tem visual conservador, motor mais forte, acabamento melhor e preço bastante elevado: R$ 161 mil. É mais que o de rivais como o Ford Fusion V6 (R$ 94,3 mil).

A culpa, segundo a Toyota, é da elevação da taxa de importação e da valorização do iene -o Camry "brasileiro" vem do Japão.

A pergunta é: o que faria alguém pagar tão caro pelo sedã topo da Toyota? Para Frank Peter, diretor comercial da marca, a resposta é discrição. As linhas do sedã não são chamativas e atraem, em média, 950 compradores por ano.

A simplicidade das formas esconde o luxo da cabine. Ajustes individuais do ar-condicionado, bancos traseiros reclináveis eletricamente, seis airbags e até cortina no vidro traseiro são de série.

A suspensão independente nas quatro rodas e o motor V6 (277 cv) garantem o prazer ao volante. O câmbio é automático, com seis marchas. A configuração mecânica é herança da geração anterior, que custava R$ 131 mil.

(FN)

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