Nível básico

A ventilação forçada não permite muitas escolhas: há dois ajustes de velocidade, nada mais. O banco do motorista não tem regulagem de altura, tampouco o volante.

O ambiente é basicamente o mesmo de 1984, quando o Fiat Uno chegou ao mercado. Hoje, ele se chama Mille e perdeu o posto de de carro nacional mais barato do país.

O título passou para o Ka por uma pífia diferença de R$ 50 na tabela de preço. Por R$ 23,6 mil, o compacto da Ford oferece o mesmo que o Fiat. Ou seja, nada além do essencial sobre rodas. Para baixar o preço, o fabricante transformou alguns antigos itens de série em opcionais.

Para este teste, foram duas semanas ao volante de carros simples, até fora de moda.

Os brasileiros investem cada vez mais em conforto. Mas os "simplesinhos" existem mundo afora, e seus preços módicos atraem mais do que os atributos físicos (veja quadro abaixo). Exigem força para virar o volante sem direção hidráulica e abnegação para suportar a falta que faz o ar-condicionado. Mas há momentos de compensação.