Cartas

Batido de série

"Com três dias de uso, meu VW Jetta apresentou problema no sensor de estacionamento do para-choque dianteiro. Quando o mecânico retirou a peça plástica para ter acesso ao sistema, a estrutura interna de ferro estava toda retorcida. Comprei um carro zero-quilômetro batido? Na central de atendimento da empresa, uma funcionária tentou me consolar dizendo que isso realmente poderia acontecer. Quero ser ressarcida. Essa é uma falha que considero gravíssima."

Cléia Barros (São Paulo, SP)

Resposta da VW - "Informamos que a empresa está à disposição para realizar os reparos que forem necessários em qualquer uma de suas concessionárias."

Réplica da leitora - "Eles alegam que o carro não foi batido, mas que vão trocar a peça. Apenas isso. Não concordo com essa solução."

Entrega enrolada

"Uma semana antes do aniversário da minha mãe, comprei um carro zero-quilômetro da Renault para presenteá-la. O vendedor da concessionária Itavema France me garantiu que em dois ou três dias o veículo seria entregue. Pura enrolação, pois só o liberaram duas semanas depois. O pior é que me avisaram apenas um dias antes que a retirada seria às 15h de uma quarta-feira de trabalho. Resultado: ainda tive que esperar meia hora pela apresentação técnica, que só me mostrou as localizações do estepe e do bocal de combustível. Além disso, me cobraram a mais pelo carro. Se essa revenda fosse um restaurante, me recusaria a pagar a taxa de serviço."

Paulo Franco (São Paulo, SP)

Resposta da Renault - "Informamos que a devolução do valor pago já foi feito pela concessionária. Além disso, foi realizada uma retratação em nome da revenda e da montadora devido aos transtornos causados."

Réplica do leitor - "Com parte do valor da diferença, resolveram instalar um sensor de ré sem a minha autorização e vontade."

Conserto demorado

"Na véspera do Natal do ano passado, tive meu Nissan Versa -com apenas 400 quilômetros rodados- roubado. O carro foi encontrado logo em seguida. A lateral estava toda batida e o eixo dianteiro, danificado.

Na semana seguinte, levei o sedã até uma oficina autorizada da marca. Para meu espanto, até o momento o serviço não foi iniciado. A loja alega que as peças, que são fabricadas no México, demoram para chegar. Dizem também que não é possível prever uma data para o conserto."

Romulo Venoso (São Paulo, SP)

Resposta da Nissan - "O veículo foi reparado e entregue ao cliente em perfeitas condições de uso."

Réplica do leitor - "O reparo levou aproximadamente três meses e só me deram um carro reserva após eu ficar quase um mês a pé."

Pneu do barulho

"O estepe do meu Peugeot 408 vive fazendo barulho. Acredito que se a peça fosse fixada por um pino, não incomodaria tanto."

Evaldir Barboza de Paula (São Paulo,SP)

Resposta da Peugeot - "O veículo foi direcionado para diagnóstico, e após análise realizada por nossos técnicos, informamos que o espaço onde fica o estepe é característico do veículo, ou seja, o carro não apresenta nenhuma anomalia referente ao inconveniente narrado pelo cliente."

Réplica do leitor - "O estepe é preso apenas por uma fita transversal e, por isso, dependendo do movimento do automóvel, o pneu bate na lata e faz barulho."