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Fiat Palio Weekend passa pela 4ª 'plástica'

No mercado há 16 anos, modelo resiste à baixa das peruas e passa por reestilização até a chegada do SUV da marca

Todas versões ganham ABS e airbags; porta-malas amplo continua sendo o trunfo do carro perante os jipinhos

ANAMARIA RINALDI
DO “AGORA”

Depois do Palio e do Siena, faltava a Fiat mexer na perua Palio Weekend. No entanto, quem esperava alterações profun­das pode se frustrar.

A principal novidade não aparece nas fotos. Todas as versões do carro sairão de fábrica com freios ABS e airbags.

Na dianteira, o mo­delo recebe para-cho­que redesenhado e um "bigode" cromado na grade. Já no interior a principal mudança está no quadro de instrumentos, que traz um desenho para cada versão.

"Como a perua já tinha uma plataforma alongada e as vendas do segmento representam apenas 2% do total, optamos apenas por uma reestilização", explica Lélio Ramos, diretor comercial da Fiat.

O executivo, no entanto, faz mistério quando questionado sobre o desenvolvimento do utilitário esportivo compacto que a montadora planeja produzir em Pernambuco, a partir de 2014.

Nos moldes do novo EcoSport, o jipinho tenderia a canibalizar as vendas da Weekend (veja quadro ao lado). Talvez isso explique por que o carro não recebeu o mesmo trato dados aos "irmãos" Palio e Grand Siena.

A "nova" perua está dis­ponível em três versões: At­tractive 1.4 (R$ 41.490), Trekking 1.6 (R$ 43.360) e Adventure 1.8, esta com câmbio manual (R$ 51.510) ou automatizado (R$ 53.390).

Numa rápida avaliação nos arredores de Recife (PE), a perua com propulsor 1.4 (86 cv) não se mostrou tão potente ao encarar subidas íngremes.

Já a versão 1.6 (117 cv) agrada na cidade, mas, para o carro responder prontamente, é preciso pi­sar fundo no pedal do acele­rador. A cereja do bolo é o motor 1.8 (132 cv), bem mais ágil. Vale lembrar que esse motor só está disponível nas versões Adventure, que possuem suspensão reforçada e rodas e pneus maiores -parecem feitos para enfrentar ruas esburacadas.

STRADA E SIENA

A picape Strada e o sedã Siena EL também tiveram a arquitetura mantida e receberam apenas uma leve maquiagem para chegar à linha 2013. No caso deles, porém, a justificativa do baixo investimento é que ainda vendem bem -a Strada, por exemplo, emplaca cerca de nove mil unidades por mês, o dobro das rivais VW Saveiro e Chevrolet Montana.

Colaborou FELIPE NÓBREGA

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