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Extinta versão Si do Civic 'ressuscita' após preparação para a SP Indy 300 Projeto foi encomendado pela Honda para que o sedã médio fosse o carro-madrinha da prova Esportivo nacional, descontinuado em 2011, ganhou turbina e nova suspensão na configuração "pace car" FELIPE NÓBREGAENVIADO ESPECIAL A INDAITUBA (SP) "A versão Si do Civic tinha muitos fãs e poucos compradores", diz Alberto Guedes, engenheiro chefe da Honda, ao justificar por que a versão "apimentada" do sedã foi descontinuada após a chegada da nova geração do carro, no final do ano passado. Outro fator decisivo: seu motor 2.0 (192 cv), que era feito no Japão, cresceu e se tornou 2.4 (201 cv), cilindrada que o colocaria na faixa mais elevada de tributação -assim, o carro saltaria para quase R$ 150 mil. Mas o destino do Civic mudou no mês passado, quando a Honda foi escolhida pela Indy para ser o "pace car" (carro de apoio que encabeça a fila em caso de bandeira amarela) do GP Brasil. "Como os carros de corrida esquentam se rodarem em baixa velocidade, o Civic que rodaria no autódromo teria de ser muito rápido e estável nas curvas", explica Alberto Trivellato, engenheiro da Suspentécnica, empresa contratada pela montadora para executar os ajustes estruturais no carro nacional. O motor também foi preparado. Ganhou turbina e novo sistema de admissão. A central eletrônica foi remapeada. Resultado: 270 cv de potência e 27 kgfm de torque, calcula Marcio Mastroianni, da Way Motorsport. A Folha avaliou em uma pista fechada o "novo Civic Si". Para quem achava a pegada do original já bastante esportiva, a dinâmica da versão preparada surpreende. Leve, o sedã de R$ 67 mil ganhou R$ 40 mil em modificações para acelerar como importados "invocados" (e bem mais caros). Vale lembrar que alterações invalidaram a garantia de três anos do carro. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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