Cartas

Sem chave reserva

"Comprei um Kia Soul na concessionária Autostar. A vendedora, no ato da negociação, nos informou que a chave reserva havia sido perdida e que uma nova seria providenciada em, no máximo, duas semanas. Mas se passaram quase dois meses, e nada. Nem previsão."

PAULA MOREIRA MANZO (São Paulo, SP)

Resposta da Kia - "A chave reserva já foi entregue pela concessionária."

Réplica da leitora - "Tive de esperar quase cinco meses pela entrega da peça. Mas, como eu e meu marido compartilhamos o mesmo carro e nem sempre nossos horários batem, a chave extra fez muita falta."

Câmbio negro

"Tenho um Fiat Punto T-Jet que apresentou o mesmo problema no câmbio duas vezes. Na primeira, quando ainda estava em garantia, foi consertado pela concessionária Sinal. Na segunda, já fora do período de cobertura dado pelo fabricante, me pediram R$ 5.770 pela troca. Na internet, descobri vários outros proprietários dessa versão reclamando desse problema. Não seria o caso de um recall?"

FILIPE LIMA DA COSTA (São Paulo, SP)

Resposta da Fiat - "O veículo do consumidor encontra-se fora do período da garantia contratual, nos impossibilitando de atendê-lo sem ônus."

Réplica do leitor - "Fiquei tão desgostoso com esse episódio que vendi o carro, apenas um ano e seis meses após a compra."

Entrega demorada

"Adquiri em dezembro um Nissan Versa na concessionária Concorde, que me prometeu entregar o sedã em até 30 dias. Passado esse prazo, resolvi reclamar com o serviço de atendimento ao cliente da própria Nissan, que me informou que o atraso poderia se estender ainda por mais 60 dias. Acho três meses de atraso um desrespeito."

LUIZ FERNANDO ORRICO (Campinas, SP)

Resposta da Nissan - "Informamos que o veículo já foi entregue ao cliente."

Réplica do leitor - "Esperei aproximadamente três meses pelo automóvel. Isso porque optei por um modelo de outra cor, que havia sido encomendado por um outro consumidor, que, no fim, acabou desistido da compra."

Usado problemático

"Em março, fui à revenda Independance e comprei um Citroën C3 usado com a condição de que os seus defeitos fossem consertados, pois havia dado o meu automóvel anterior, em perfeito estado de conservação, como parte do pagamento.

Após os cinco dias pedidos para a execução dos serviços, voltei para buscar o C3. A caminho de casa, no entanto, percebi que o carro puxava para os lados -sintoma de desbalanceamento e desalinhamento das rodas. Já na garagem, notei que o estepe estava careca, a lanterna traseira, queimada, e o puxador da porta dianteira interno, quebrado.

Levei o veículo de volta à oficina e, no momento da retirada, notei que ele apresentava outros problemas. Minha intenção foi a de desfazer o negócio, mas, nesse momento, me comunicaram que o meu automóvel anterior já tinha sido revendido."

CARINA DOS SANTOS (Porto Ferreira, SP)

Resposta da Citroën - "Conforme informações da concessionária envolvida, o veículo em questão foi substituído."

Réplica da leitora - "Chamamos um advogado, e a loja trocou o C3 defeituoso por um outro, em ordem, do mesmo ano, da mesma cor e com mais equipamentos de conforto e segurança."