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Foco Única no país, MV Agusta Serie Oro é vendida por R$ 170 mil COLABORAÇÃO PARA A FOLHAAlguns objetos são únicos, ou para poucos. Exemplo disso é a nova moto italiana MV Agusta F3 Serie Oro. Limitada em 200 unidades, a série especial marca o início da fabricação da linha F3. Apenas um exemplar foi comercializado no Brasil, único país da América Latina a receber a exclusiva "moto de ouro". O dono, um colecionador de São Paulo, preferiu manter o anonimato. Ele pagou R$ 170 mil pela moto, e não há mais exemplares à venda no mundo. A versão "comum" da F3 está em fase final de homologação e deve chegar por aqui no início de 2013. O preço será muito menor que o pedido pela Serie Oro: estima-se que custará cerca de R$ 60 mil. Detalhes únicos justificam o preço da versão especial. Peças como o para-lama dianteiro e boa parte das carenagens são de fibra de carbono. As rodas são de alumínio forjado, na cor dourada. FEITA À MÃO O quadro da F3 é soldado à mão por engenheiros italianos. Os bancos são cobertos por couro Alcantara (semelhante à camurça) e a plaqueta com o número de série da moto é de ouro puro. Mecanicamente, a Serie Oro se distingue das demais F3 pelos enormes discos de freio Brembo e por ter suspensão dianteira regulável Öhlins. "A única Serie Oro vendida no Brasil aguçará a curiosidade dos entusiastas para a chegada da F3", afirma Marcus Vinícius Santos, gerente da MV Agusta no Brasil. De um total de 4.500 motos fabricadas pela marca em 2012, o Brasil respondeu por 201 unidades emplacadas. A italiana é embalada por um motor com número ímpar de pistões, configuração incomum. São 675 cc, quatro válvulas e dois injetores para cada um dos três cilindros. A receita não é tão suave quanto um quatro cilindros ou um V2, mas gera menor peso e a respeitável potência de 128 cv. Força que é bem distribuída em cinco mapas de injeção eletrônica -um deles personalizável- e oito níveis de controle de tração. Assim, a F3 (que pesa 172 kg) atinge a velocidade máxima de 260 km/h. A F3 revoluciona em outro aspecto: o motor gira em sentido contrário ao das rodas. Usado até então apenas em competições, o funcionamento inverso diminui o efeito giroscópico (tendência que as motos têm de se manter em linha reta em altas velocidades). Dessa forma, essa MV Agusta é mais "obediente" nas curvas. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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