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Limpeza incorreta danifica revestimentos

Para evitar prejuízos, saiba quais produtos podem ser aplicados nos diferentes tipos de acabamento interno

Higienização de interior em empresa especializada parte de R$ 150 e pode remover manchas e odores

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As forrações dos automóveis mudaram bastante nos últimos anos. A tendência atual é cobrir todos os espaços da cabine com plásticos ou tecidos, sem deixar partes da lataria à mostra. A variedade de materiais é grande, e cada um pede cuidados específicos de manutenção.

É importante escolher os produtos certos, pois o que é bom para um revestimento pode danificar o outro.

"Um erro bastante comum ocorre em postos de lavagem rápida, onde muitos profissionais usam o mesmo produto para limpar todas as partes do carro", alerta Fernando Teixeira, da empresa No Touch, especializada em limpeza de carros.

Outro exemplo de uso inadequado de produto é passar substâncias oleosas no painel para dar brilho às partes plásticas. "O cheiro não é bom, vai grudar mais sujeira e, em dias de sol forte, o reflexo pode prejudicar a visão do motorista", diz Teixeira.

COURO E TECIDO

O couro é fácil de limpar, mas requer atenção especial para permanecer com boa aparência. Produtos de limpeza com amônia na composição não devem ser usados, pois danificam esse tipo de forração interna.

Bancos de tecido aguentam produtos e procedimentos mais fortes.

"Em alguns casos é preciso desmontar o banco e retirar a capa do estofamento para lavá-la em separado, ou até substituir parte da espuma", explica Dorival Santana, da Stetic Car.

A limpeza do estofamento pode ser feita em casa, mas manchas profundas e odores persistentes pedem ajuda profissional. Uma higienização interna em empresa especializada parte de R$ 150.

Os preços sobem de acordo com o tamanho do carro e a complexidade do serviço, que pode incluir troca de filtros, aplicação de substâncias antifungos e limpeza do sistema de ar-condicionado. Intervenções como essas têm ação prolongada: os efeitos perduram por até seis meses.

(RICARDO RIBEIRO)

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