Ultracompactos, 500 e Smart se destacam pelo desempenho

O Fiat 500 sempre foi atraente para quem olha -o design retrô e o tamanho diminuto são cativantes. Na versão Lounge 1.4 MultiAir (topo de linha), o estilo se une a um bom conjunto mecânico.

Já o Smart Fortwo 2013 teve mínimos retoques visuais, mas continua uma proeza da engenharia por concentrar muita tecnologia em apenas 2,69 m de comprimento.

Ambos estão entre os menores automóveis à venda no país, são ágeis e têm preço de carro médio: R$ 53 mil.

O 500 é mais apimentado. O segredo está no casamento do motor 1.4 16v MultiAir (105 cv), que traz comando variável de válvulas, com a transmissão automática sequencial de seis velocidades.

A caixa do Fiat explora bem a elasticidade do motor; o motorista encontra respostas rápidas sem malabarismos. O modo Sport ainda enrijece a direção e faz as trocas de marcha mais rapidamente e em altas rotações.

Com 71 cv de potência e menos torque, o Smart foi 2s mais lento na pista. O câmbio automatizado de cinco velocidades também entrega menos esportividade e conforto.

Mesmo assim, o motor 1.0 de três cilindros do Smart MHD é suficiente para garantir agilidade ao carrinho, que pesa somente 750 kg.

APLAUSOS

O consumo de combustível do Smart é digno de aplausos. A versão testada registrou médias de 16,8 km/l (cidade) e 20,7 km/l (estrada) no teste Folha-Mauá. O compacto fabricado pela Mercedes na França é movido a gasolina.

Mérito do sistema Start/Stop que desliga o motor nas paradas e dá a partida novamente assim que o motorista tira o pé do freio.

Por dentro, os concorrentes oferecem pouco. No Smart, o acabamento é simplório e os dois ocupantes se acotovelam. No Fiat há um banco traseiro, mas o espaço, ali, é ínfimo.

A vantagem é que ambos cabem em qualquer vaga de estacionamento ou brecha no trânsito, principalmente o Smart. Isso dá aos motoristas de cidades populosas uma sensação de prazer única.