Índice geral Veículos
Veículos
Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

Sem crise

Salão do Automóvel de Paris direciona lançamentos para mercados em alta, como o brasileiro

RICARDO RIBEIRO
ENVIADO ESPECIAL A PARIS

Chuva e sol alternavam-se sobre o Porte de Versailles. A incerteza do tempo combinava com os primeiros dias do Salão de Paris, que abriu suas portas em meio a medidas de austeridade, protestos, quedas nas vendas e demissões nas fábricas de automóveis por toda a Europa.

"O mercado retraiu na Europa e há um excesso de produção que precisará ser revisto. A empresa se mantém lucrativa, mas o crescimento tem sido pequeno", disse à Folha Carlos Tavares, CEO da Renault.

A crise definiu os contornos de novas estratégias dos fabricantes. Superesportivos, conceitos futuristas e modelos "verdes" são minoria nos estandes. Fabricantes concentram suas forças em veículos que podem vender nos mercados em expansão.

Os Brics, claro, são a bola da vez. Executivos franceses e alemães esforçavam-se para abrir apresentações em mandarim na intenção de agradar aos jornalistas chineses, que estavam em todos os lugares.

"Os mercados mais aquecidos, como China e Brasil, são essenciais para mantermos nossos investimentos e nosso cronograma de lançamentos", disse Dieter Zetsche, presidente mundial da Mercedes, que planeja voltar a fabricar carros no Brasil.

MODELOS 2013

Carros como a segunda geração do Renault Sandero (apresentado com a marca Dacia), o novo Volkswagen Golf e o Mini Paceman chegarão ao Brasil já em 2013, pouco tempo depois de estrearem no mercado europeu.

Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.