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Brasil exporta tecnologia bicombustível à Europa
DO ENVIADO ESPECIAL
O nome "Bresil" foi pronunciado, na quinta-feira, dia de
abertura do Salão de Paris à imprensa, três vezes. Primeiro foi
o presidente da Citroën, depois
o da Peugeot e, por fim, o da Renault. O motivo era um só: a
tecnologia brasileira de carros
flex chega à Europa em 2007.
Os modelos bicombustíveis
serão os mesmos que circulam
no Brasil: Citroën C3, Peugeot
206 e Renault Mégane. A diferença é que não poderão rodar
apenas com álcool, mas irão
consumir uma mistura de 85%
de etanol e 15% de gasolina.
"O Brasil está na frente de
muitos países no uso do "flex
fuel". Nossa competência local
vai ser colocada à disposição do
grupo", afirma Jérôme Stoll,
presidente da Renault do Brasil, onde também há Clio Flex.
Carlos Ghosn, presidente
mundial da companhia, também anunciou que os veículos
comerciais Master e Trafic rodarão com biodiesel -tecnologia brasileira- ainda neste ano.
"Em 2009, metade dos nossos veículos a gasolina comercializados na Europa poderão
funcionar com uma mistura de
gasolina e etanol", afirmou ele,
que é nascido no Brasil.
Também inspirada na experiência brasileira, a Fiat exibiu
o Multipla Multi-Eco, que pode
usar gasolina pura, gasolina
com etanol ou metano. A emissão de poluentes cai 40% com o
combustível vegetal.
(JAA)
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