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Carros de corrida dividem atenção
Estão em exposição competidores de Fórmula 1, Mundial de Rali e Le Mans; modelos chegam a 800 cv
DA REPORTAGEM LOCAL
Desde que o homem criou o
carro a manivela, aposta corridas. Com o tempo, a brincadeira ficou séria. Há quem pague
até R$ 3.500 por um lugar no
camarote da F-1 -hoje ocorre a
última etapa do mundial.
Quem não tem nem quer pagar tanto pode desembolsar
R$ 30 e ver de perto os carros
de F-1 no Salão de São Paulo.
Estão lá os monopostos das
equipes Renault, Toyota e
BMW. Todos eles têm motor
3.0 V8 (oito cilindros em "V")
limitados a cerca de 800 cv (cavalos). Isso significa 12 vezes a
potência de um Fiat Uno.
No asfalto, só o F-1 é mais rápido que o protótipo Peugeot
908 HDi. Campeão da Le Mans
Series, ele traz motor 5.5 V12
turbodiesel de 750 cv para provas de longa duração.
Econômico e resistente, o
908 (e o Audi R10 TDi) mostrou ao mundo como um carro
de corrida a diesel pode ser
mais eficiente e rápido que seus
concorrentes a gasolina.
Na terra, porém, "o carro" é o
Citroën C4 VTR 2.0 turbo (320
cv), atual campeão do WRC
(Mundial de Rali). Na verdade,
campeão é Sébastien Loeb, o
piloto mais vitorioso do WRC.
No salão, o Citroën está cercado por espelhos e TVs que
mostram as peripécias do francês: freadas na neve da Finlândia, derrapagens em asfalto de
Mônaco, saltos na Sardenha.
Para agüentar tudo, seu C4
vem com pneus especiais para
cada piso, amortecedores reguláveis em compressão e altura,
além de tração nas quatro rodas. Detalhes semelhantes aos
do Subaru Impreza WRX STI,
estrela do estande da marca japonesa no salão.
(FS)
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