DO ENVIADO ESPECIAL A
CAMPOS DO JORDÃO

À francesa, o Hyundai Atos Prime deixou de ser importado no final do ano passado. Era visto como um carro que formaria massa crítica da marca, mas que dava prejuízo ao grupo Caoa, seu importador para o mercado brasileiro. Agora, a nova aposta da marca é o utilitário esportivo Terracan.
O problema é seu preço, de R$ 120 mil. "Estamos negociando com a matriz para que ele custe até R$ 80 mil", afirma Marcello Braga, diretor de marketing da Hyundai Caoa do Brasil. "Com a [futura] fábrica [na Bahia], precisamos de um modelo para formar a rede." Na unidade brasileira a ser construída, seriam feitos o caminhão de pequeno porte Porter e o microônibus County.
O Terracan "brasileiro" é equipado com motor 2.5 a diesel, que desenvolve apenas 100 cavalos de potência. É um motor fraco. Nos Estados Unidos e na Europa, há um 2.9 -com sistema diferente de injeção- que gera 150 cv.
Tem tração 4x4 e reduzida, além de freios com ABS (antitravamento) e EBD (distribuição da força de frenagem). No teto, ficam bússola, altímetro e barômetro.
Lançado na Coréia em 2001, o jipão tem capacidade para sete pessoas. Com câmbio manual ou automático, é possível acionar a tração 4x4 com o carro em movimento, por meio de uma alavanca ao lado do câmbio. Para a reduzida, o carro precisa estar parado.
O Terracan tem 4,71 m de comprimento, 1,86 m de largura, 1,80 m de altura e 2,75 m de entreeixos. De acordo com a montadora, o ângulo de entrada (limite de passagem em depressões) é de 30, e o de saída, 25. (JAA)


Texto Anterior: Mercado: Mercedes aposta nas vendas "à la carte"
Próximo Texto: Panorâmica - Nostalgia: Mostras trazem carros antigos e motos raras
Índice