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teste folha-mauá
Ford se "esquece" da traseira do Fiesta em sua reestilização
1º modelo 2008 do ano tem frente e interior refeitos; aumento de preço do compacto vai de R$ 10 a R$ 670
DA REDAÇÃO
Henry Ford vislumbrou muitas coisas, inclusive que sua
montadora deveria fazer um
carro pequeno para a Europa.
O resultado foi o Fiesta, que
ganhou uma variação brasileira
em 2002. Agora, o centro sediado na Bahia ataca novamente
-e o carro chega com novas linhas na dianteira e no interior.
Já a traseira tem um retoque no
hatch e é a mesma no sedã.
O desenho não segue mais a
escola New Edge, ainda presente no Ka e no Focus. Agora ela
se chama Kinetic e tem a intenção de fazer o carro estar em
movimento mesmo parado.
Principal fator de compra do
Fiesta, o design externo foi
pensado para transmitir robustez. A grade e o símbolo da Ford
estão maiores, e os faróis agora
têm dois defletores. O pisca
passou para a parte superior
para melhorar a visibilidade
dos outros motoristas.
O interior -antes bastante
criticado por apresentar um
acabamento ruim- ganhou um
toque de sofisticação, vê a Ford.
Está mais escuro, e as versões
mais caras contam com detalhes mais claros. Usados no europeu Mondeo e na americana
F-150, os difusores foram projetados para soltar mais ar.
Segundo a montadora, os
clientes pediram para os mostradores digitais de combustível e temperatura serem transformados em analógicos.
Mas o pé esquerdo continua
sem apoio enquanto não está
na embreagem. E, para um carro que pretende passar imagem
de robustez, a buzina é fraca.
Na traseira do hatchback, figuram uma lanterna com lente
translúcida e um pára-choque
maior. A do sedã é exatamente
a mesma -segundo Lucíola Almeida, gerente de produtos
Fiesta e Ka, o três-volumes não
exigia nenhuma alteração por
ter sido lançado em 2004.
Manutenção
A Ford não alterou a parte
mecânica do Fiesta. O motor
1.0 gera 71 cv (cavalos) com gasolina e 73 cv com álcool. O 1.6,
capaz de levar o hatch a 100
km/h em 12,47s com gasolina,
segundo o teste Folha-Mauá,
entrega de 105 cv a 111 cv.
O consumidor também terá a
sensação de o Fiesta estar mais
econômico. Rodando 10,4 km
com um litro de gasolina na cidade e 11,7 km com um litro de
álcool na estrada, o novo Fiesta
ganhou um tanque maior. A capacidade foi de 45 l para 54 l, o
que, de acordo com a Ford, aumentou a autonomia em 20%.
O preço também se mantém
quase inalterado. A versão de
entrada do hatch, de R$
29.990, está R$ 670 mais cara.
A opção 1.6 parte de R$ 34.090,
ou R$ 10 a mais que o Fiesta
anterior. Para o sedã, os valores
das versões básicas vão de R$
31.880 (1.0) a R$ 36.020 (1.6).
A maior novidade mercadológica é que o Fiesta já faz parte
da linha 2008. Como o carro
mudou muito, explica Almeida,
ser 2008 dá segurança ao cliente de que ele comprou um carro novo.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O carro foi cedido para teste pela montadora
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
www.maua.com.br
0/xx/11/4239-3092
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