São Paulo, domingo, 04 de fevereiro de 2007

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peças & acessórios

Roupas especiais salvam motociclista de fraturas

Veste de competição usa material de vidro blindado e couro de canguru para proteger piloto em quedas

DO "AGORA"

Ao assistir a uma prova de motovelocidade, é comum ver tombos impressionantes e pilotos caminhando logo em seguida. Essa proteção toda é dada pela roupa que eles usam.
A peça principal é o macacão, feito de couro com aplicações de fibra de kevlar (presente em coletes à prova de bala e vidros blindados) nas partes que mais necessitam de proteção, como costas e braços. Toda a costura também é feita com o material.
Na parte externa dos joelhos, há uma peça chamada raspador. Ela é feita de náilon e toca o chão em curvas, além de servir de proteção para as pernas.
Para quem utiliza a roupa na cidade e não quer usar todo o macacão, há jaquetas que são feitas com a mesma tecnologia, mas dão mais mobilidade para o piloto usá-las todos os dias.
Para proteger as mãos, há luvas de couro e fibra de carbono. Alguns modelos utilizam até couro de canguru, mais resistente. Nos pés, as botas são de couro sintético com reforço de carbono, magnésio e titânio.
O capacete é parecido com os comuns, mas deve ter uma boa vedação na parte do pescoço e ser justo no maxilar. A tendência é ser jogado para trás.
Campeão brasileiro de motovelocidade, Nenad Djordjevic, 45, já se salvou graças às roupas. "Caí a mais de 180 km/h e não aconteceu nada, mas, na rua e sem a roupa adequada, quebrei uma perna a 60 km/h."


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