Superesportivo, que vai a 100 km/h em menos de 4s, não será importado

DO ENVIADO ESPECIAL A INDAIATUBA

Charada: aperte um botão para começar a ouvir o som do motor de 512 cv (cavalos). Que carro é esse? Errou quem respondeu qualquer um dos modelos da Ferrari. A resposta certa é Chevrolet Corvette Z06.
Ele é o carro mais potente já feito pela General Motors -em sua apresentação, no Salão de Detroit de 2005, a fábrica chegou a distribuir protetores auriculares à imprensa. Segundo a fábrica, ele atinge 100 km/h em menos de quatro segundos e ultrapassa os 305 km/h.
Desenvolvido junto com o Corvette de corridas, o Z06 é equipado com um motor 7.0 V8 (oito cilindros em "V") construído manualmente. Além da potência exagerada, alcançada a 6.200 rpm, o torque (força) também é alto. São 65,7 kgfm a 4.800 rpm, ou o que oferecem sete Volkswagen Gol 1.0 juntos.
Equipado com câmbio manual de seis marchas, esse Corvette especial é construído com alumínio, magnésio e fibra de carbono. O resultado é que ele pesa só 1.420 kg, menos que um Mercedes-Benz E 350.
Se não bastassem todos esses números, o motorista não se esquece da esportividade do cupê por um outro fator. As informações do painel são projetadas -e visíveis, independentemente de quão forte o sol esteja- no pára-brisa. O velocímetro é digital, e uma barra vai crescendo conforme vai subindo a rotação do motor.

Sonho
Ainda que alguns importadores independentes ofereçam o Corvette Z06 no Brasil, a General Motors não tem nenhuma intenção de vendê-lo oficialmente aqui, pois teria de preparar todas as autorizadas para oferecer manutenção e ter peças em estoque. Nos Estados Unidos, ele é uma pechincha: custa US$ 65.690 (R$ 150 mil).
Além de ser mais barato que os concorrentes da Ferrari e da Lamborghini, o Chevrolet vende bem por ter o apelo de ser, ao lado do Ford Mustang, um ícone da indústria americana.
Em relação à sexta geração do Corvette -oferecida por alguns por R$ 320 mil-, o Z06 traz algumas diferenças, como as rodas com dez raios e os pára-lamas traseiros mais largos que cobrem os pneus. Os bancos de couro são em duas tonalidades. Tudo com o logotipo da versão "nervosa" do cupê.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)

O carro foi cedido para avaliação pela fábrica

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