São Paulo, domingo, 04 de setembro de 2011

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questões de FAMÍLIA

Récem-lançada, versão de sete lugares do crossover Fiat Freemont enfrenta a igualmente espaçosa minivan Citroën Grand C4 Picasso

João Brito Jr./Folhapress
O Freemont (à esq.) segue a velha escola americana, com linhas retas; a Grand C4 tem estilo futurista

EDUARDO SODRÉ
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS

Sete lugares, ar-condicionado com saídas independentes na frente e atrás, porta-objetos por todos os lados, seis airbags e muito mais. Fiat Freemont e Citroën C4 Grand Picasso chegaram bem armados para o teste Folha-Mauá.
O primeiro surfa na onda dos crossovers. A rival é a minivan mais moderna destes trópicos. Ambos têm versões de cinco lugares, mas aqui se encontram nas espaçosas opções com assentos extras, de olho nas grandes famílias.
Curioso foi notar o quanto o Freemont chama a atenção. A surpresa em ver um Dodge Journey com emblemas Fiat justifica os dedos apontados em direção ao carro.
A C4 se dilui melhor no trânsito e continua atraente. Talvez a Citroën nunca mais faça algo tão à frente de seu tempo quanto esta minivan, que foi apresentada na Europa em 2006.
Do painel digital aos arcos das janelas, tudo transpira inovação.
O Freemont é mais conservador. Segue a velha escola americana, com linhas retas e funcionais. É prático e óbvio, fácil de operar. E a terceira fileira oferece um pouco mais de comodidade aos dois ocupantes, embora em ambos os modelos haja bom espaço apenas para crianças ali.
No teste, igualdade de condições. Os dois veículos foram avaliados em viagens, em cerca de 3.200 quilômetros percorridos.
A Fiat conseguiu a proeza de unir as qualidades dos carros americanos (bom acabamento, muitos equipamentos) a uma suspensão bem calibrada. Na estrada, o Freemont apresentou comportamento exemplar para a categoria.

AQUÉM DO ESPERADO
Pena que o motor 2.4 16V (172 cv) e o câmbio automático de apenas quatro marchas estejam aquém do esperado.
Mas não aguarde nada muito melhor da Grand C4 Picasso, que possui motor 2.0 16V (143 cv) e uma caixa (também com quatro marchas) igualmente insatisfatória.
Apesar do motor mais fraco, a Citroën tem 245 kg e 30 cm a menos que o rival. Foi melhor na aceleração, mas o Freemont a superou nas retomadas. Pequenas diferenças que não tiram os méritos de carros onde a família vai bem.


As montadoras cederam os carros para teste
INSTITUTO MAUÁ DE TECNOLOGIA
0/xx/11/4239-3092; www.maua.br



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