do enviado especial a Vittel

Quando chegar ao Brasil, o Peugeot 206 pode representar para o mercado de carros o mesmo que o Corsa representou há cerca de cinco anos: uma revolução em termos de design.
O carro, com motor 1.6, avaliado pela Folha na França, une dirigibilidade rara nos carros do segmento com um desenho que inaugura uma nova tendência.
Grande atração do salão de Paris, o carro será importado para o Brasil a partir de abril ou maio do próximo ano, pouco antes de começar sua produção na Argentina. Até o final do ano 2000, o Brasil também fabricará o modelo, com motor 1.0, em Porto Real (RJ).
Com esse motor, ele promete acirrar a guerra dos "populares" e ser o carro-chefe da marca, como na Europa, onde neste ano a meta é atingir 100 mil unidades.
O último carro da Peugeot a atingir essa produção foi o 205, em seu quarto ano de existência (1986).
No Brasil, o 206 1.6 deverá custar cerca de R$ 18 mil. "O preço exato ainda depende dos impostos", diz o diretor-superintendente da Peugeot do Brasil, Cees Hermanns.

Pacote especial
A versão que será importada para o Brasil -Passion- terá um pacote de equipamentos especial para o mercado local.
Esse pacote ainda não está definido, mas deve contar com pára-choques pintados e vidros elétricos. Itens como ar-condicionado, controle de rádio no volante e freios ABS deverão ser opcionais.
Na França, o carro tem 16 versões. Há até um sistema de navegação por satélite que permite "guiar" o carro por todo um itinerário. Um comando de voz, disponível em cinco idiomas, avisa quando é preciso virar.
Em relação à performance, o carro se equipara aos outros da categoria. Segundo a Peugeot, ele acelera até os 100 km/h em 11,7 segundos e atinge uma velocidade máxima de 185 km/h.
O motorista se sente seguro e "altão" de forma talvez inédita no segmento. O airbag do passageiro pode ser desligado, caso crianças viajem no banco da frente.
O carro, de 3,84 m, vai disputar mercado com o Gol (3 cm menor), Palio, Corsa e Fiesta. (LPz)


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