São Paulo, domingo, 05 de abril de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

peças & acessórios

"Velozes e Furiosos 4" revive duelo de carros

Filme explora paixão do ator Vin Diesel por veículos antigos, enquanto Paul Walker prefere os japoneses

DA REPORTAGEM LOCAL

Podem falar qualquer coisa de "Velozes e Furiosos" (2001), mas o filme foi um dos responsáveis pela disseminação do "tuning" no mundo.
Até então os EUA dominavam o mercado de personalização e mostravam dois tipos de "tuning" diferentes: os carros japoneses ostentavam turbos, kits aerodinâmicos e pinturas coloridas, enquanto os "muscle cars" (carros americanos possantes) ganhavam pinturas foscas e compressores mecânicos para apimentar os motores V8 (oito cilindros em "V").
É a eterna briga de quem é mais eficiente: a tecnologia ou a força bruta. Sempre entremeados por corridas ilegais de rua em Los Angeles, o berço da personalização dos EUA.
No primeiro filme, o assaltante Dom Toretto (Vin Diesel) é fã declarado dos "muscle cars" e precisa duelar contra o agente infiltrado do FBI Brian O'Conner (Paul Walker), adepto dos carros japoneses.
Quem brilhou, porém, foram seus esportivos, em especial, um Toyota Supra Turbo laranja e um Dodge Charger R/T 1970.
O papel dos carros ficou tão importante que acabou apagando os personagens nas continuações "+Velozes+Furiosos" (2003) e "Velozes e Furiosos: Desafio em Tóquio" (2006).
Agora os produtores da série revivem a dupla Vin Diesel e Paul Walker em "Velozes e Furiosos 4" (2009), que estreou nos cinemas anteontem.
O Charger de Toretto, destruído no final do primeiro filme, aparece reformado. O original detonado foi parar nos estúdios da Universal Pictures, com os outros carros da série.

Dublês
Com isso, a produção teve de criar sete Charger para as cenas de perseguição de rua, sem contar os dois Chevrolet Chevelle SS, que o personagem de Diesel usa no começo do filme, passado na república Dominicana.
De volta a Los Angeles, Toretto reencontra o agente O'Conner, que volta às corridas de rua para prender um traficante de drogas. Na lista de 3.000 carros ilegais apreendidos pela polícia, ele escolhe um Nissan Skyline R34 1998, que, como os outros, termina destruído, após perseguições de fazer inveja a qualquer cena de "Bullitt" (1968). (FABIANO SEVERO)


Texto Anterior: Mesmo se IPI subir, valor do usado não se recupera
Próximo Texto: Mobilidade: Feira para deficiente mostra cadeira de roda de R$ 45 mil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.