São Paulo, domingo, 06 de agosto de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Na tela, Tóquio vira palco de competição

Ford e Nissan são os astros de filme que abusa do "drifting", uma manobra radical comum no Japão

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

As estradas e as ruas congestionadas da cidade de Tóquio serviram de cenário para o terceiro filme da série "Velozes e Furiosos", que estréia no Brasil na próxima sexta-feira.
Em "Velozes e Furiosos 3: Desafio em Tóquio", Sean Boswell (Lucas Black) foge dos EUA para não ser preso e vai morar com o pai no Japão. Mas logo conhece as corridas ilegais de rua e uma nova forma de dirigir, batizada de "drifting". O "drifting" é uma derrapagem em alta velocidade, que acontece em circuitos perigosos.
Com a chegada do filme, os brasileiros irão conhecer melhor essa técnica, que só pode ser feita nos carros com tração traseira e já é famosa nos EUA e no Japão. O filme dará o pontapé para o primeiro Campeonato Brasileiro de Drifting, que deverá acontecer em 2007.
Não é nem preciso dizer que as estrelas da película são os carros. O protagonista dirige um Ford Mustang 67 radicalmente modificado. Para ser o campeão, o "mocinho" transplanta o motor de um Nissan Skyline GT-R, de 375 cavalos, e o equipa com rodas de 19 polegadas. A pintura verde ganha detalhes em branco.
Sean Boswell duela com Brian Tee -conhecido como D.K., o "rei do drifting"-, que compete com um Nissan Fairlady 350Z. Ele é equipado com um motor 3.5 V6 (seis cilindros em "V") turbinado que gera 460 cavalos. Tanta potência é alcançada com óxido nitroso, conhecido como "nitro".
No total, foram construídos 200 carros para as filmagens, e a metade foi destruída, total ou parcialmente. A Toyo doou 4.000 pneus. (RM)


Texto Anterior: Audi dá esportividade ao S3, de 265 cv, por dentro e por fora
Próximo Texto: Peças & acessórios: Aumenta a procura por teto solar
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.