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Na tela, Tóquio vira palco de competição
Ford e Nissan são os astros de filme que abusa do "drifting", uma manobra radical comum no Japão
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
As estradas e as ruas congestionadas da cidade de Tóquio
serviram de cenário para o
terceiro filme da série "Velozes
e Furiosos", que estréia no Brasil na próxima sexta-feira.
Em "Velozes e Furiosos 3:
Desafio em Tóquio", Sean Boswell (Lucas Black) foge dos
EUA para não ser preso e vai
morar com o pai no Japão. Mas
logo conhece as corridas ilegais
de rua e uma nova forma de dirigir, batizada de "drifting".
O "drifting" é uma derrapagem
em alta velocidade, que acontece em circuitos perigosos.
Com a chegada do filme, os
brasileiros irão conhecer melhor essa técnica, que só pode
ser feita nos carros com tração
traseira e já é famosa nos EUA e
no Japão. O filme dará o pontapé para o primeiro Campeonato Brasileiro de Drifting, que
deverá acontecer em 2007.
Não é nem preciso dizer que
as estrelas da película são
os carros. O protagonista dirige
um Ford Mustang 67 radicalmente modificado. Para ser
o campeão, o "mocinho" transplanta o motor de um Nissan
Skyline GT-R, de 375 cavalos,
e o equipa com rodas de 19
polegadas. A pintura verde
ganha detalhes em branco.
Sean Boswell duela com
Brian Tee -conhecido como
D.K., o "rei do drifting"-, que
compete com um Nissan Fairlady 350Z. Ele é equipado com
um motor 3.5 V6 (seis cilindros
em "V") turbinado que gera
460 cavalos. Tanta potência é
alcançada com óxido nitroso,
conhecido como "nitro".
No total, foram construídos
200 carros para as filmagens,
e a metade foi destruída, total
ou parcialmente. A Toyo doou
4.000 pneus.
(RM)
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