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Teste Folha-Mauá
Econômico, Fit Flex mantém qualidades da versão a gasolina
Monovolume bate recorde do teste Folha-Mauá de consumo rodoviário; tecnologia sai por R$ 1.360
DA REDAÇÃO
Desde que a Volkswagen lançou o Gol Total Flex, em 2003,
pouco mudou em relação aos
carros bicombustíveis. O motorista abastece com álcool e gasolina, juntos ou separados, e
uma central eletrônica os reconhece para ajustar o motor.
Mas, em outubro, a Honda surpreendeu ao mostrar o Civic e o
Fit com um tanque auxiliar no
pára-lama do lado direito.
Desenvolvida em parceria
com a matriz, no Japão, a tecnologia da Honda propõe segurança ao deixar o compartimento de 700 ml com gasolina
-para partida a frio- isolado
por chapas de aço naval do calor do motor. Assim, afirma a
fábrica, eventuais vazamentos
e vapor de gasolina não têm como provocar um incêndio.
Diferentemente do Civic,
que perdeu potência ao virar
bicombustível, o Fit 1.4 mantém seus 80 cv (cavalos). Com
álcool, são 3 cv a mais. O Fit vai
a 100 km/h em 15,50s -14,16s
com álcool-, enquanto precisou de 12,90s quando testado
em 2004 no nível do mar, o que
dá uma vantagem de até 10%.
O álcool dá um fôlego extra
nas retomadas. Ele leva o Fit de
40 km/h a 100 km/h em 15,45s,
1,17s a menos do que o compacto exige com gasolina.
Economia recorde
Todas as qualidades que consagraram o modelo continuam
lá. Com 3,83 m de comprimento, 2,45 m de entreeixos e 1,53
m de altura, seu espaço interno
é invejável. Rebatidos, os bancos formam uma superfície plana que permite levar qualquer
tralha. E o consumo é mais baixo que o do Fiat Mille.
Na estrada, é possível rodar
18,9 km com um litro de gasolina -um recorde do teste Folha-Mauá. A versão unicamente a gasolina, que continua sendo vendida, percorre 16,6 km/l.
Com álcool, a média cai, mas
segue alta com seus 13,7 km/l.
Na cidade, o Fit faz, respectivamente, 13,8 km/l e 10,8 km/l.
O monovolume segue apresentando uma boa relação custo/benefício. Com motor flexível, é vendido em duas versões
de acabamento, que custam
R$ 46.575 (LX) e R$ 50.405
(LXL). O Fit a gasolina sai por a
partir de R$ 45.215 e oferece
uma versão extra e a opção de
câmbio automático. Todos têm
airbag e ar-condicionado, além
de trava, vidros e direção elétricos.
Num mercado sensível a cada centavo, é surpreendente o
sucesso do Fit. Em 2006, foi o
11º modelo mais vendido. Foram 35.028 unidades, 8.322 a
mais que a Fiat Idea (que parte
de R$ 40.630) e 13.653 além da
Chevrolet Meriva, só disponível com motor 1.8 ao preço de
R$ 45.253.
(JOSÉ AUGUSTO AMORIM)
O carro foi cedido para teste pela montadora
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