São Paulo, domingo, 07 de janeiro de 2007

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Teste Folha-Mauá

Econômico, Fit Flex mantém qualidades da versão a gasolina

Monovolume bate recorde do teste Folha-Mauá de consumo rodoviário; tecnologia sai por R$ 1.360

DA REDAÇÃO

Desde que a Volkswagen lançou o Gol Total Flex, em 2003, pouco mudou em relação aos carros bicombustíveis. O motorista abastece com álcool e gasolina, juntos ou separados, e uma central eletrônica os reconhece para ajustar o motor. Mas, em outubro, a Honda surpreendeu ao mostrar o Civic e o Fit com um tanque auxiliar no pára-lama do lado direito.
Desenvolvida em parceria com a matriz, no Japão, a tecnologia da Honda propõe segurança ao deixar o compartimento de 700 ml com gasolina -para partida a frio- isolado por chapas de aço naval do calor do motor. Assim, afirma a fábrica, eventuais vazamentos e vapor de gasolina não têm como provocar um incêndio.
Diferentemente do Civic, que perdeu potência ao virar bicombustível, o Fit 1.4 mantém seus 80 cv (cavalos). Com álcool, são 3 cv a mais. O Fit vai a 100 km/h em 15,50s -14,16s com álcool-, enquanto precisou de 12,90s quando testado em 2004 no nível do mar, o que dá uma vantagem de até 10%.
O álcool dá um fôlego extra nas retomadas. Ele leva o Fit de 40 km/h a 100 km/h em 15,45s, 1,17s a menos do que o compacto exige com gasolina.

Economia recorde
Todas as qualidades que consagraram o modelo continuam lá. Com 3,83 m de comprimento, 2,45 m de entreeixos e 1,53 m de altura, seu espaço interno é invejável. Rebatidos, os bancos formam uma superfície plana que permite levar qualquer tralha. E o consumo é mais baixo que o do Fiat Mille.
Na estrada, é possível rodar 18,9 km com um litro de gasolina -um recorde do teste Folha-Mauá. A versão unicamente a gasolina, que continua sendo vendida, percorre 16,6 km/l. Com álcool, a média cai, mas segue alta com seus 13,7 km/l. Na cidade, o Fit faz, respectivamente, 13,8 km/l e 10,8 km/l.
O monovolume segue apresentando uma boa relação custo/benefício. Com motor flexível, é vendido em duas versões de acabamento, que custam R$ 46.575 (LX) e R$ 50.405 (LXL). O Fit a gasolina sai por a partir de R$ 45.215 e oferece uma versão extra e a opção de câmbio automático. Todos têm airbag e ar-condicionado, além de trava, vidros e direção elétricos.
Num mercado sensível a cada centavo, é surpreendente o sucesso do Fit. Em 2006, foi o 11º modelo mais vendido. Foram 35.028 unidades, 8.322 a mais que a Fiat Idea (que parte de R$ 40.630) e 13.653 além da Chevrolet Meriva, só disponível com motor 1.8 ao preço de R$ 45.253. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


O carro foi cedido para teste pela montadora

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