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NO BOLSO
Santander lança crédito para IPVA; linha pessoal é saída
DA REPORTAGEM LOCAL
"Na vida, só há duas coisas
certas: a morte e os impostos." A frase de Benjamin
Franklin é sempre lembrada
em época de pagar o IPVA
(Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Se, para a morte, ainda
não há remédio, para o IPVA,
há linhas de crédito.
No banco Santander Banespa, o IPVA -que, em São
Paulo, é de 4% sobre o valor
do carro (a gasolina ou bicombustível) ou de 3% para
veículos a álcool- pode ser
financiado em até dez meses
com taxa mensal de 2,9%. O
banco disponibiliza o dinheiro à vista, o que permite pagar o imposto até a data do
vencimento com o desconto
de 10% dado pelo governo.
Os bancos do Brasil, Itaú,
Real, Bradesco e CEF (Caixa
Econômica Federal) não oferecem linhas de crédito específicas para quitação de
IPVA. Todos, porém, trabalham com crédito pessoal,
que pode ser usado para o pagamento do imposto.
Na Finasa, a financeira do
Bradesco, as taxas mensais
variam de 4,83% a 5,57%, e
os planos de financiamento
vão de 2 a 24 meses para os
correntistas do banco. Os
clientes do Itaú e do Real pagam taxas mensais de 1,98%
a 5,25% e de 2,45% a 6,03%,
respectivamente. Ambos
têm prazo de até 36 meses.
A CEF e o Banco do Brasil
têm planos diferenciados para pessoas físicas e servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). No BB
Crédito Eletrônico, as taxas
são iguais para todos e fixas
em 4,62% ao mês. Os planos
variam de dois a 36 meses.
Para servidores do INSS,
há opções de crédito consignado, com taxas entre 0,95%
e 2,3% ao mês -na CEF, elas
variam de 1,3% a 3,8%.
Para pessoa física, as taxas
do Banco do Brasil são mais
altas: de 1,75% a 3,71% ao
mês em até 48 meses. Na
CEF, as taxas variam segundo o perfil do cliente -o banco também permite pagar o
IPVA nas lotéricas.
Segundo Miguel de Oliveira, vice-presidente da Anefac
(associação dos executivos
de finanças), pagar o IPVA a
prazo só é vantajoso se a soma dos juros declarados e do
valor da taxa de abertura de
crédito for menor que 3,5%
ao mês. Ele recomenda resgatar aplicações para quitar o
imposto à vista. "Mas, se a
pessoa tem dívidas, o crédito
pessoal é a melhor saída."
(FS)
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