São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

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perua - média

Com 2 motores, Mégane traz detalhes futuristas

FELIPE NÓBREGA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O Renault Mégane Sedan nunca conseguiu superar seus rivais tradicionais, como o Honda Civic e o Toyota Corolla. Enquanto ele emplaca 800 unidades por mês, o Honda consegue cinco vezes mais.
Sua versão perua, a Mégane Grand Tour, também vende pouco -menos até que o se- dã-, mas consegue ser líder do seu segmento, com média mensal de 400 carros.
Depois da chegada das minivans, em 1999, muitas famílias migraram de categoria. As peruas foram deixadas de lado e quase se extinguiram.
A próxima vítima deve ser a Toyota Fielder, que vem perdendo espaço na linha de montagem para o novo Corolla. Em agosto, nenhuma unidade do modelo foi produzida.
Então, por que as versáteis minivans ainda não exterminaram de vez as "antecessoras"?
Simplesmente porque muita gente que precisa de espaço prefere a posição "esportiva" de guiar uma perua. Extremistas comparam dirigir uma minivan com um ônibus.
Como num duelo de bangue-bangue em cidade fantasma, a Mégane (R$ 59.990) mira agora a Peugeot 307 SW (R$ 71.990). E começa levando vantagem no preço.
Isso porque a perua da Renault é a única nacional, além de oferecer uma opção de motorização "light", a 1.6 16V (115 cv). Com o motor comum às duas peruas -um 2.0 16V-, a Mégane é R$ 5.400 mais barata e só não traz o airbag de cabeça.
A versão Privilège, com banco de couro e ar-condicionado digital, nasceu recentemente para potencializar as vendas. O preço é de R$ 82.590.
"A perua é líder porque atende às principais necessidades de uma família, com muito charme e personalidade", diz Vincent Pedretti, chefe de design da montadora no Brasil.
"A Grand Tour entrega um pacote recheado de equipamentos de segurança, luxo e tecnologia por um preço justo."

Avião
Para quem está acostumado com modelos familiares apáticos, a Mégane foge à regra.
Para começar, não utiliza chave, mas um cartão magnético. A partida do motor é feita por um botão no painel. A alavanca do freio de mão tem formato de manete de avião.
A Grand Tour também é "educada", com um silencioso motor 2.0 16V de 138 cavalos. Se é cerca de 1,5s mais lenta que o Golf 2.0 (116 cv) nas provas de aceleração, vence o médio nas retomadas de velocidade. De 60 km/h a 100 km/h, levou 8,72s ante 11,88s do VW.


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