São Paulo, domingo, 07 de setembro de 2008

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monovolume - compacto

Equipado, Fit 1.5 custa a partir de R$ 54 mil

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Sofisticação, por anos, foi sinônimo de carros grandes, beberrões e difíceis de manobrar. Quem procurava características opostas se deparava com hatches compactos franciscanos, que, mesmo equipados, nunca entenderam muito bem o significado de "requinte".
O Honda Fit é uma espécie de meio-termo entre esses dois universos. Com o comprimento do Ford Ka (o Fit é 6 mm mais curto), traz itens que causam inveja no Chevrolet Vectra básico, como o airbag.
Com um sistema de rebatimento de bancos que cria uma grande superfície reta, o Honda rivaliza em espaço interno com a Fiat Idea (R$ 42.590) e a Chevrolet Meriva (R$ 45.259). O Fit parte de R$ 47.320.
"Pesquisas mostram proprietários altamente satisfeitos. O Fit é um modelo de desenho jovial, que se destaca pelo conforto, pela versatilidade e pela economia de combustível. Ele é o carro urbano ideal para a família", sintetiza Andressa Silvestre, gerente de vendas da concessionária Beni Car.

Economia
O Fit foi lançado em 2003 com o motor 1.4 (80 cavalos), carregando o título de carro mais vendido no Japão e impressionando pelo consumo inferior ao do Chevrolet Celta 1.0.
Aliás, economia sempre foi uma característica do monovolume da Honda, até na versão com motor 1.5 (105 cv), incorporada à linha em 2005. Nesse caso, o preço sobe para R$ 54.025 -ou R$ 58.420 com o câmbio CVT (continuamente variável), o favorito dos compradores de Fit.
No teste Folha-Mauá, o Fit mais potente percorreu, na estrada, 16,1 km/l, marca superior ao do Volkswagen Gol 1.0.
Após ter vendido 27.978 Fit entre janeiro e agosto, a Honda espera aumentar 20% essa cifra. Isso porque a segunda geração do monovolume está prevista para estrear no Salão de São Paulo, em outubro.
Feliz da vida com o sucesso do monovolume, a Honda estuda fazer, na Argentina, sua versão sedã. "O City [versão sedã do novo Fit, mostrado na Índia na semana passada] está em estudos para 2009 ou 2010", revela Alberto Pescumo, gerente-geral comercial da marca.
(FELIPE NÓBREGA)


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