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foco
Vitrine mundial da Citroën, C42 muda ar sério da Champs-Elysées
ROSANGELA DE MOURA
ENVIADA ESPECIAL A PARIS
A Citroën volta a habitar o
número 42 da Champs-Elysées, a avenida mais famosa
de Paris. Num ponto que é
propriedade da montadora
desde 1928, ela acaba de
inaugurar sua loja conceito,
batizada de C42.
O nome junta a letra "C",
de Citroën, e o número do
prédio. O local está aberto
desde o fim de setembro e
funciona, dependendo do
dia, das 10h às 23h.
O projeto da arquiteta Manuelle Gautrand, vencedora
de um concurso internacional, conseguiu transformar
radicalmente um prédio de
30 metros de altura em um
local moderno, de estrutura
simples, feita praticamente
com ferro, vidro e resina.
Lá é possível conhecer um
pouco da história da Citroën.
Há, em oito andares, oito
modelos em exposição, que
mudarão constantemente.
Os visitantes podem fotografar detalhes de modelos
revolucionários, que ficam
sobre plataformas giratórias.
É o caso do Traction Avant
(tração dianteira, em francês), de 1934, que tinha o
conjunto de motor e câmbio
sobre as rodas dianteiras.
Não poderia faltar o 2 CV,
lançado no pós-guerra para
ser acessível. André Citroën
teve o mesmo pensamento
de Henry Ford ao lançar o T
no começo do século.
Outro modelo em exposição é o DS, de 1955. Ele foi o
primeiro a ter de série a suspensão hidropneumática, a
direção assistida e a caixa de
câmbio semi-automática.
O C6, cujas vendas começaram, na França, em janeiro de 2006, a C4 Picasso (em
março deste ano) e o C-Crosser (julho) revelam o que está disponível atualmente para o consumidor da marca -no Brasil, só o C6 é vendido. Ele custa R$ 225 mil.
Já os conceitos C-Métisse
e C-Airplay mostram as formas e as tecnologias que, em
breve, devem equipar os modelos da marca. O C-Métisse
tem, por exemplo, um motor
a diesel e outro elétrico.
Mas não é só a Citroën que
chama a atenção dos fãs de
automóveis que passeiam
pela Champs-Elysées. A Renault, a Peugeot, a Toyota e a
Mercedes-Benz também estão na charmosa avenida.
Vale a pena tomar um café
no primeiro andar do Atelier
Renault e observar detalhes
do novo Laguna e sua perua,
lançados no mês passado durante o Salão de Frankfurt.
Na vitrine do Avenue Peugeot há um 308, também
apresentado pela primeira
vez na Alemanha. É imperdível a linha do tempo com os
logotipos do leão.
Na loja da Toyota, é possível deixar a assinatura num
Aygo. Mas a Mercedes-Benz
rouba, com o SLR McLaren
Roadster, a atenção de qualquer um. O carro conseguiu
desfocar até mesmo a novidade do C42, seu vizinho.
Brasil
Nos planos da Citroën para o Brasil estão previstos o
C4 com quatro portas, uma
minivan derivada do C3, a
reestilização do compacto e
o C4 Picasso de sete lugares.
O C4 será importado da
Argentina, mas apenas em
2008, mesmo ano em que o
C3 mudará. Ele continuará
sendo o modelo mais barato
da marca, já que o C1 e o C2,
por ora, estão descartados.
ROSANGELA DE MOURA viajou a convite
da Citroën
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