Versão Rallye, de 2003, volta em 3.000 carros por R$ 36.375; motor é 1.6

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Vendido em amarelo, preto, prata e vermelho, Rallye tem suspensão 27 mm mais alta

Ninguém nega que, aos cem anos, a atriz Dercy Gonçalves esteja enxuta e esbelta. O Volkswagen Gol, 27, também. Ambos, porém, já sentem o peso da idade e recorrem à maquiagem para esconder rugas.
No Gol, a estética está em 3.000 unidades -cada uma sai por R$ 36.375. É a versão Ral- lye, de 2003, que volta para abocanhar parte do mercado automotivo dito aventureiro.
A boca ganha o primeiro "tapa". Se Dercy usa batom, o Gol apela para faróis negros e um quebra-mato falso. O pára-choque preto também está lá -fontes dizem que um lápis escuro no olho cai bem.
"Use sem dó", prega Gerson Barone, gerente de design da VW. Não, ele não se refere ao lápis no olho, mas ao Gol e a sua suspensão elevada em 27 mm.
E o blush, perguntaria outra fã de Dercy? O pó usado para rosar as bochechas decora o Rallye em amarelo. Há também vermelho, preto e prata.
A base -não a que uniformiza a pele, mas a mecânica- vem do Gol Power. Só há a opção 1.6, com 101 cv (cavalos) com gasolina e 103 cv com álcool.
Por dentro, uma maquiagem que Dercy já aboliu há anos: o pó de arroz. Usado nos anos 70 para tirar o brilho -nesse caso, do painel-, é tão antiquado quanto o volante do Rallye. São três raios perfurados e prateados, tal qual num carro de 1967.
"Pesquisas revelaram que o consumidor adorou o volante retrô. Acho que ele será o mais vendido no mercado de acessórios", aposta Fabrício Biondo, gerente de marketing da marca. Pode ser, mas, para adjetivar o volante, Dercy usaria aquelas palavras que só ela conhece.