São Paulo, domingo, 08 de julho de 2007

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Indústria tem o melhor semestre da história, afirma Fenabrave

Venda de automóveis cresce 18% até junho; em motos, aumento foi de 20%

DA REPORTAGEM LOCAL

Nunca se venderam tantos veículos no país como agora. O número de emplacamentos de automóveis cresceu 18,4% nos primeiros seis meses deste ano, se comparado com o mesmo período do ano passado. No mercado de motocicletas, a alta foi ainda maior: 20,7%.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), foi o melhor semestre da história. De janeiro a junho, foram comercializados 1.027.370 automóveis e comerciais leves ante 867.752 unidades no primeiro semestre de 2006.
"A redução das taxas de juros, o controle da inflação, o alongamento de prazos de financiamento e a estabilidade da economia trouxeram confiança para o consumidor comprar veículos", explica Sérgio Reze, presidente da Fenabrave.
Para ele, até dezembro, serão 2,2 milhões de automóveis emplacados, registrando crescimento de 15% em relação ao ano passado. O recorde ainda é de 1997, quando a indústria vendeu 1,94 milhão de carros.

Motos no interior
Na indústria de motocicletas, foram 771.155 unidades até junho, 132.362 a mais do que no primeiro semestre de 2006.
A previsão é de que as vendas cheguem a 1,51 milhão de unidades até o fim deste ano, calcula a Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas e Ciclomotores).
"Estamos vivendo a descentralização da motocicleta. No país, o maior crescimento foi nas cidades do interior, que chegaram a registrar até 590% de aumento nas vendas", diz Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo.
Paes também afirma que, com a grande oferta de crédito, o consumidor está preferindo o financiamento ao consórcio.
"Do total, 55% são financiadas, 15% são pagas à vista e 30% através do consórcio, que já representou mais de 50%."
Para o presidente da Abraciclo, Paulo Takeuchi, o crescimento esperado de 19% no acumulado do ano é assustador. Ainda mais se comparado com o crescimento médio da indústria em 2007, que está previsto para 4,5%, segundo o IBGE.
(FABIANO SEVERO)


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