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Indústria tem o melhor semestre da história, afirma Fenabrave
Venda de automóveis cresce 18% até junho; em motos, aumento foi de 20%
DA REPORTAGEM LOCAL
Nunca se venderam tantos
veículos no país como agora. O
número de emplacamentos de
automóveis cresceu 18,4% nos
primeiros seis meses deste ano,
se comparado com o mesmo
período do ano passado. No
mercado de motocicletas, a alta
foi ainda maior: 20,7%.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição
de Veículos Automotores), foi o
melhor semestre da história.
De janeiro a junho, foram comercializados 1.027.370 automóveis e comerciais leves ante
867.752 unidades no primeiro
semestre de 2006.
"A redução das taxas de juros, o controle da inflação, o
alongamento de prazos de financiamento e a estabilidade
da economia trouxeram confiança para o consumidor comprar veículos", explica Sérgio
Reze, presidente da Fenabrave.
Para ele, até dezembro, serão
2,2 milhões de automóveis emplacados, registrando crescimento de 15% em relação ao
ano passado. O recorde ainda é
de 1997, quando a indústria
vendeu 1,94 milhão de carros.
Motos no interior
Na indústria de motocicletas,
foram 771.155 unidades até junho, 132.362 a mais do que no
primeiro semestre de 2006.
A previsão é de que as vendas
cheguem a 1,51 milhão de unidades até o fim deste ano, calcula a Abraciclo (Associação
Brasileira dos Fabricantes de
Motocicletas e Ciclomotores).
"Estamos vivendo a descentralização da motocicleta. No
país, o maior crescimento foi
nas cidades do interior, que
chegaram a registrar até 590%
de aumento nas vendas", diz
Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo.
Paes também afirma que,
com a grande oferta de crédito,
o consumidor está preferindo o
financiamento ao consórcio.
"Do total, 55% são financiadas, 15% são pagas à vista e 30%
através do consórcio, que já representou mais de 50%."
Para o presidente da Abraciclo, Paulo Takeuchi, o crescimento esperado de 19% no acumulado do ano é assustador.
Ainda mais se comparado com
o crescimento médio da indústria em 2007, que está previsto
para 4,5%, segundo o IBGE.
(FABIANO SEVERO)
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