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Além de projeto, som exige instalador que saiba o que faz
Cabos não podem ser cortados, e furação errada pode gerar ferrugem
DO "AGORA"
Para os veículos que não oferecem aparelho de som como
opcional ou que saíram de fábrica sem ele, é preciso fazer a
instalação numa loja especializada ou numa concessionária.
Antes de assinar o cheque, no
entanto, vale a pena conhecer
um pouco mais sobre o assunto, mesmo que você não queira
transformar seu carro numa
sala de concertos.
"O primeiro passo é definir
um projeto", diz Eduardo Hirai, supervisor de vendas da
Clarion. Pode ser o som recomendado pela fábrica ou um
aparelho do tipo trio elétrico.
"Além disso, é preciso pensar
em quanto dinheiro o cliente
está disposto a gastar e quanto
tempo a loja terá para executar
a instalação. São fatores que limitam o trabalho", explica.
Um exemplo da complexidade do tema são os alto-falantes,
que possuem diferenças marcantes. Em geral, os que reproduzem todas as freqüências
-chamadas de "full range"-
não apresentam o melhor som.
É preciso usar os coaxiais,
que reproduzem duas ou mais
freqüências, ou instalar alto-falantes especializados, como
"woofers" (para sons graves) e
"tweeters" (para agudos).
Também é preciso observar
que todos os carros possuem
locais específicos para instalar
o toca-CDs e os alto-falantes. O
ideal é utilizar esses espaços.
"Furar a carroceria para instalar um alto-falante compromete a garantia e pode favorecer o surgimento de ferrugem",
alerta Itoshi Reido, consultor
técnico da JVC.
Como os automóveis modernos possuem um número cada
vez maior de componentes eletrônicos, a instalação do som
deve ser extremamente cuidadosa. O técnico deve conhecer
bem o interior de cada carro.
"Muitos veículos possuem
conexões padrões para alimentação do som automotivo. Um
exemplo é o conector ISO, que,
em alguns casos, é ignorado e
simplesmente cortado", observa Anderson Piche, gerente de
produtos da Pioneer.
Por medida de segurança,
prefira toca-CDs com frente removível. Ainda assim, roubos e
furtos são freqüentes porque os
ladrões conseguem reprogramar aparelhos usando frentes
compradas no mercado negro.
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