São Paulo, domingo, 08 de outubro de 2006

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Navegador que fala acha caminho mais rapidamente

Modelos, de R$ 2.000, devem se tornar opcionais em veículos novos

ROSANGELA DE MOURA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ficar perdido no trânsito e ter de procurar alguém para pedir informações já é coisa do passado. Chegam às lojas, em novembro, mais dois modelos de navegador portátil que funcionam por GPS (Sistema de Posicionamento Global). Eles são o NAV200, da Delphi, e o Easyroad, da Magnetti Marelli.
A Folha testou os dois equipamentos, que são muito similares -inclusive no custo. Ambos têm preço médio estimado em R$ 2.000.
Através de instruções de voz, os navegadores cobrem as regiões metropolitanas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte, além de partes do interior paulista -numa faixa entre a capital e Campinas- e do litoral (cidades de Santos, Guarujá e São Vicente).
Além do mapeamento desses locais, tanto o NAV200 como o Easyroad permitem armazenar e executar músicas em formato MP3 e arquivar fotos e vídeos. Há jogos e calculadora.
A atualização dos mapas vai ser oferecida pelas empresas, mas o custo para o consumidor ainda não foi definido. Ambos permitem que endereços pessoais sejam cadastrados na memória do produto.
Como essa tecnologia é recente no país, é possível perceber que os sinais ainda são fracos. A autonomia do equipamento da Marelli é de uma hora, por isso não é recomendado desconectá-lo da tomada para que não "apague" antes de chegar ao destino. O NAV200 tem bateria interna para três horas de duração, segundo a Delphi.

Visíveis
Portáteis, são grudados no pára-brisa através de uma ventosa. É verdade que, por ser um local bem visível, a curiosidade dos ladrões pode ser despertada. É possível colocar os aparelhos em outro local, mas é grande a perda de sinal.
A Marelli diz que seu equipamento vem com uma senha, solicitada ao usuário a cada 15 dias. Caso ele não consiga digitar o segredo, o aparelho deixa de funcionar. O modelo da Delphi não tem esse dispositivo de segurança.
Os aparelhos têm praticamente o mesmo tamanho e o mesmo peso e possibilitam a visualização de serviços como hospitais e postos de combustível. Também permitem a inserção de endereços e pontos de interesse do usuário.
A tela do equipamento da Delphi, porém, é mais detalhada, informando até mesmo onde estão lanchonetes famosas.
Futuramente, os navegadores vão poder informar a situação do trânsito, como congestionamentos. Assim, o usuário poderá refazer o caminho.
Segundo Ricardo Rocha, responsável pelo Easyroad, a estimativa da empresa é vender, ainda neste ano, 10 mil unidades e, até o fim de 2007, chegar a 50 mil. Os mesmos números são estimados pela Delphi.


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