São Paulo, domingo, 08 de dezembro de 2002

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CONVERSÍVEL

Atração da marca alemã no Salão de São Paulo, em outubro, modelo começa a ser vendido por R$ 225.170

A4 Cabriolet, da Audi, abre temporada de "topless"

Fernando Moraes/Folha Imagem
O Audi A4 Cabriolet, uma das principais atrações da montadora no Salão de SP, vem com motor 3.0 V6 de 218 cv; expectativa da marca alemã é vender dez unidades por mês


DA REDAÇÃO

Com o verão, chega ao mercado mais um representante do restrito mercado dos conversíveis, o Audi A4 Cabriolet, uma das principais atrações da marca no Salão de São Paulo, que terminou há quase dois meses.
É comum imaginar que a barulheira externa vai fazer com que não valha a pena dirigir um "topless" (como são conhecidos esses descapotáveis em alguns países) em cidades como São Paulo e Rio. Nessa hora entra em ação a boa execução de seu projeto.
Destacou-se, durante o test-drive, o fato de a suspensão -feita de alumínio- ser absolutamente silenciosa ao absorver as irregularidades do piso, e o sistema de som, impecável. Ou seja, o próprio automóvel não costuma fazer coro aos ruídos externos.
Nem quando se acelera fundo esse modelo, dotado de um propulsor 3.0 V6 (seis cilindros em "V") de 218 cv (cavalos) de potência, é possível ouvi-lo "gritar" além do razoável. Fala mais alto o motor quando o motorista opta, na transmissão Multitronic, pela troca no modo manual -que pode ser realizada pelos polegares, em botões localizados no painel.
Dados fornecidos pela fábrica dão conta de que a velocidade máxima do A4 Cabriolet é de 234 km/h. O teste realizado pela Folha e pelo IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) mostra que ele não faz feio na pista: chega aos 100 km/h em 8,93 segundos.
Mas "bebe" bastante -na cidade é capaz de rodar 6,5 quilômetros com um litro de gasolina. Gasta mais do que o superesportivo S3, também da Audi, que faz 7,9 km/l. Na estrada, o A4 Cabriolet alcança 12,8 km/l.
Conforto com certa esportividade são palavra de ordem nesse carro, que vem com rodas aro 16 e visual agressivo, a começar pelo desenho frontal e pela moldura de alumínio escovado do pára-brisa e do friso que marca a lateral.
De linhas limpas, só permite a "aparição" do santo-antônio (barras instaladas para proteção em caso de capotagem) no momento certo: pelo ângulo de inclinação, sensores reconhecem o perigo e acionam as barras dispostas atrás dos assentos traseiros, formando uma espécie de gaiola de proteção com o pára-brisa. A expectativa da Audi é vender dez unidades por mês. (LUÍS PEREZ)


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