São Paulo, domingo, 09 de outubro de 2011

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consciência LIMPA

Toyota Prius, o carro híbrido mais vendido do mundo, chega às lojas brasileiras em 2012; polui pouquíssimo e anda bem, mas seu preço será superior ao do Corolla

Divulgação
Toyota diz que seu híbrido emite 40% menos gás carbônico que um hatch médio movido a gasolina

SILVIA DE MOURA
ENVIADA ESPECIAL A MARAGOGI (AL)

O híbrido pioneiro chegou. Ou melhor, estará disponível no país a partir do segundo semestre de 2012.
Trata-se da terceira geração do Toyota Prius, lançado em 1997 no Japão, onde é produzido.
Nestes 13 anos, suas vendas já ultrapassaram a marca de 2,3 milhões de unidades em todo o mundo -mais de 1 milhão apenas nos EUA.
O veículo é equipado com um motor 1.8 a gasolina de estrutura compacta, especialmente desenhado para trabalhar em conjunto com o propulsor elétrico.

QUASE FLEX
Segundo a Toyota, o motor a combustão teve de ser modificado e adaptado para a gasolina nacional, que é acrescida de etanol. "De certa maneira, já estamos trabalhando com um carro flex", disse Shunichi Nakanishi, presidente da Toyota Mercosul.
O motor elétrico tem potência equivalente a 80 cv. Ele é capaz de movimentar o carro sozinho até uma velocidade próxima de 50 km/h. Acima disso ou em retomadas, o trabalho é conjunto com o motor a combustão.
Durante as frenagens, parte da energia cinética gerada é usada para recarregar a bateria. O Prius (pioneiro, em latim) tem potência máxima combinada de 138 cv.
Componentes como o compressor do ar-condicionado funcionam com a eletricidade gerada por baterias, o que reduz o consumo. O motor a combustão desliga automaticamente quando o carro está em baixa velocidade.
Segundo a Toyota, é possível rodar 25,5 km com um litro de gasolina. Há quatro opções de uso. No modo Normal, os motores interagem de forma automática; na função EV (Eletric Vehicle), o Prius torna-se 100% elétrico.
No modo ECO (Economy), o funcionamento conjunto dos motores privilegia o baixo consumo de gasolina. Na opção Power, a potência vem em primeiro lugar.
A bateria tem vida útil de dez anos. Como já acontece nos países onde o Prius e outros híbridos da Toyota são comercializados, o fabricante ficará encarregado pelo descarte.

A jornalista viajou a convite da Toyota, que cedeu o carro para avaliação



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