São Paulo, domingo, 11 de outubro de 2009 |
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teste folha-mauá Agile de cabo a rabo Novo GM quer deter VW Fox, que muda no mês que vem; projeto Viva ainda terá um sedã e uma picape em 2010
RICARDO RIBEIRO ENVIADO ESPECIAL A MENDOZA A força e a persistência dos primeiros habitantes de Mendoza, na Argentina, que criaram sistemas de irrigação para aproveitar o degelo da cordilheira dos Andes, transformaram uma área desértica em próspera, abrigando 80% da produção de vinhos argentinos. É dessa mesma força que a GM precisa para alavancar suas vendas no Brasil e sair da terceira posição no ranking geral. Talvez por isso tenha escolhido o local para o lançamento do Agile, que inaugura o plano de renovação da linha até 2012 e é o primeiro carro todo novo após a concordata da matriz. O Agile ficará entre o Corsa, com (mais uma) mudança estética para novembro, e o Astra. Na mira está o Fox, posicionado entre o Gol e o Polo, e que rouba cliente dos dois VW. Para isso, o Agile foi desenvolvido no Brasil, será fabricado em Rosario (Argentina) e aposta no custo-benefício. A versão de entrada, agora chamada de LT (nova sigla global da GM), parte de R$ 37.708 e tem direção hidráulica, ar-condicionado, travas elétricas, computador de bordo e controlador de velocidade. É caro, mas surpreende pelos equipamentos ausentes nos concorrentes, como o Volkswagen Fox (R$ 33.490) e o Renault Sandero (R$ 31.880). A topo de linha (LTZ), com faróis de neblina, rodas de aro 15 e toca-CDs com entrada auxiliar, chega a R$ 42.706. É preço de Polo sem tantos mimos. Os 4 m de comprimento e o 1,47 m de altura, medida menor que a do Fox, são suficientes para acomodar bem dois adultos no banco traseiro, ainda que herde, do carro-conceito GPix, caimentos laterais. Fora de esquadro A enorme grade separada por uma barra no meio deixa a frente um tanto exagerada. Ao vivo, os faróis parecem maiores do que deveriam e usam o recurso do Sandero -carcaça grande e parábola pequena. Não há como negar que até impressiona, mas há certa decepção ao entrar. O acabamento do interior não honra um projeto todo novo e ambicioso. O belo painel, que mistura mostradores digitais e analógicos com a nova identidade "ice blue" (tons de azul), não combina com tantos plásticos duros -semelhantes aos do Celta. O banco do motorista e o volante têm regulagens de altura, mas o vidro elétrico traseiro só aparece na versão mais cara. Ao dirigir, a sensação é a de estar num Corsa. Rodando com o modelo destinado ao mercado argentino, com motor 1.4 a gasolina (92 cv), o desempenho não é lá dos melhores. Como o combustível e a regulagem do motor são diferentes, levamos para a pista o Agile que será vendido no Brasil na próxima semana, com motor 1.4 "flex" de até 102 cv. Quer saber como ele encara o teste Folha-Mauá? O jornalista viajou a convite da Chevrolet, que cedeu o Agile para avaliação e teste Assista ao vídeo exclusivo do Chevrolet Agile nos Andes argentinos www.folha.com.br/092814 Próximo Texto: Agile 1.4 anda como Polo 1.6 e dá banho no Fox 1.0, seu arquirrival Índice |
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