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Nissan traz da Tailândia Frontier que fará no Brasil
Prevista para ser feita em 2009, picape conviverá com a atual, R$ 30 mil mais barata
João Luiz Oliveira/Divulgação
| Com 5,22 m, a nova Frontier é 14 cm mais comprida que fabricada no Paraná |
DO ENVIADO ESPECIAL A MOGI DAS CRUZES (SP)
Serão oito dias entre o início
das vendas da Mitsubishi L200
Triton e a estréia da nova Nissan Frontier. E não é por acaso.
Apesar de o segmento de picapes médias apresentar crescimento inferior ao do mercado
-9% ante 30% no acumulado
de 2007-, as chamadas picapes
"premium" nunca venderam
tanto. E esse é o filão que está
na mira de Mitsubishi e Nissan.
A Frontier chega no dia 23
-a Triton, no dia 15- com o
apelo de ser "a mais potente da
categoria" (172 cavalos). A mais
potente a diesel, pois a Mitsubishi tem uma opção de motor
V6 (seis cilindros em "V") a gasolina que gera 200 cv.
"Nos EUA e na Tailândia, de
onde a Frontier é importada, há
o motor V6, mas esse consumidor [no Brasil] ainda busca o
propulsor a diesel", justifica
Mário Furtado, gerente de
marketing da Nissan.
O "receio" se justifica pelo o
que aconteceu com o Pathfinder. A Nissan acreditava que o
motor V6, de 266 cv, seria responsável por 40% das vendas
do utilitário. Hoje, responde
por apenas 20% do "mix".
Mas e a Frontier atual? Até o
início de 2009 -quando a Nissan planeja produzir a nova no
Paraná-, a atual continuará
em produção e custará menos.
A nova Frontier parte de
R$ 112.285 (câmbio manual de
seis marchas) ou de R$ 118.285
(automático de cinco). Já a
atual custa R$ 83.810, e saíram
de linha as versões mais caras.
Segundo Arison Souza, diretor de marketing da Nissan, o
fato de o modelo ser feito aqui
não prevê queda de preço, mas
tranqüiliza quem compra o importado: "É a garantia de que
haverá peças de reposição".
Foi uma decisão de seis meses manter o nome Frontier,
como já havia acontecido com
as 200 unidades que foram trazidas da Espanha -EUA e Tailândia também fabricam a picape- em fevereiro deste ano para testar o mercado.
Elas custavam R$ 129 mil e
traziam mais equipamentos,
como teto solar e rodas de aro
17. Foram vendidas em seis semanas. Agora a Nissan quer
mais: devem ser 400 unidades
mensais, cem a menos que a
Mitsubishi prevê para a Triton.
(FABIANO SEVERO)
O carro foi cedido para avaliação pela montadora
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