Inspirado em modelo de 1950, cupê tem missão de quase dobrar vendas da Maserati no Brasil

DA REDAÇÃO

O mercado de alto luxo, aquele representado por carros que custam mais de R$ 550 mil, foi encarnado por 8.726 unidades no ano passado -46 a mais do que a Fiat vendeu de Siena em março. Agora, chega mais um integrante: o Maserati GranTurismo, de R$ 760 mil.
Equipado com um motor 4.3 V8 (oito cilindros em "V") fabricado pela Ferrari -marcas do mesmo grupo Fiat-, o cupê é equipado com um câmbio automático de seis velocidades e vai a 100 km/h em 5,2s, aponta a Maserati. São 405 cavalos.
Claro que isso não é suficiente para fazer o cliente esperar 30 dias -findo o primeiro lote, o prazo deve triplicar. Por isso o mais novo dos Maserati é equipado com suspensão com rigidez controlável, faróis de xenônio direcionais e tela de 7" para controle do toca-CDs.
Por fora, a inspiração vem do GranTurismo da década de 50. O capô tem o "V" característico da montadora, e os 96 LEDs da lanterna se acendem automaticamente com a escuridão.
O couro dos bancos -foi importado até em vermelho- é da Poltrona Frau. É o mesmo revestimento dos assentos do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França). E da Ferrari, que também "cede" os freios da Brembo. As rodas são de 19".
Para passar das 25 unidades vendidas no Brasil em 2007 para 45 neste ano, a Maserati enfrenta ter um único ponto-de-venda e a consolidação de BMW e companhia, além de impostos, que fazem o preço ser 150% além do europeu.
Mesmo assim, ele custa menos que o R$ 1,3 milhão do Ferrari F430. E leva duas pessoas a mais. (JOSÉ AUGUSTO AMORIM)


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