São Paulo, domingo, 14 de março de 2004

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DUAS RODAS

Com motor mais forte e potente e preço 5% maior, motocicleta estimula nova categoria para uso profissional

Líder, Honda CG dá adeus às 125 cilindradas

ARMANDO PEREIRA FILHO
EDITOR-ASSISTENTE DE VEÍCULOS E CONSTRUÇÃO

A moto 125 cc mais vendida do mercado brasileiro (47,5% de participação em 2003) deixou de ser 125, ganhou mais cilindrada, potência e força. A chegada da Honda CG Titan 150 às lojas marca a sexta geração do modelo, que foi lançado em 1976.
A 150 tenta dar mais conforto, segurança e desempenho. Isso tem impacto no custo: os modelos são quase 5% mais caros que as antigas CG 125.
Destinada ao uso urbano, principalmente para o trabalho de motoboys, a moto disputa um segmento em que preço é fator decisivo. Apesar da cilindrada maior, ela não escapa da concorrência com motos menores de montadoras como Sundown e Yamaha (leia texto ao lado ).

Ergonomia
O novo motor deu mais potência -antes eram 12,5 cv, agora são 14,2 cv. O torque passou de 1 kgfm para 1,35 kgfm. A Folha experimentou o modelo nas ruas de São Paulo. A agilidade para enfrentar o trânsito continua boa e foi acrescida por uma agradável posição de pilotagem.
O guidão foi deslocado 2 mm para trás e 10 mm para cima, o que alivia o peso do corpo sobre os braços e as mãos -detalhe importante para quem passa horas em cima da moto. O assento está mais macio e recebeu nova espuma, segundo a Honda.
Outros fatores importantes: há pouca vibração do motor, e o desenho do tanque permite encaixe anatômico das pernas.
A segurança ganhou uma fechadura especial, que trava a ignição. O visual também mudou, e a rabeta (parte traseira) ficou mais longa e moderna. Os mostradores têm útil indicador de combustível, mas falta conta-giros.



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