São Paulo, domingo, 14 de março de 2010 |
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O iPhone da Chevrolet
Pequeno e fácil de usar, Spark sul-coreano pode ser o seu próximo carro "popular" em 2012
FABIANO SEVERO ENVIADO ESPECIAL A PARIS Poucos carros no mundo dão saudade depois de um test- drive. O Spark é um deles. Saudade pela facilidade e simplicidade em tudo que rodeia o mini-Chevrolet. É uma espécie de iPhone: pequeno, racional, inteligente, intuito, descolado. Nas horas vagas, transporta até pessoas. Quatro numa boa; cinco no aperto. Pouco importa. No teste exclusivo da Folha por quase 300 km pelos subúrbios de Paris, o pequenino mostrou que é fácil de usar e bom de trânsito. Cabe em qualquer vaga, tem espaço interno honesto e equipamentos de sedã japonês. O último compacto modernoso que chegou ao Brasil foi o Fiat 500. Mas seu preço de Corolla mata o viés engraçadinho. O Spark, não. Nasceu na Daewoo, da Coreia do Sul, para ser a (bela) porta de entrada para a Chevrolet no mundo. No Brasil, aposentará o Celta em 2012. Racional No Spark, tudo é bem pensado. Não sobra sequer um botão sem função, como nos compactos de mercados emergentes. Você entra, ajusta o banco em segundos e pronto. Parece seu há anos... Ainda que o assento curto canse a perna, e a regulagem de altura não eleve o encosto, como no Stilo. Nada pior que o do Celta. Ao menos, o painel do Spark é fino. Mescla plástico liso, filetes da cor do carro na porta e fibra de carbono "fake" no console. Há também instrumentos que todo mundo precisa (velocímetro, conta-giros digital, marcador de gasolina e um útil computador de bordo). À primeira vista, parece coisa de bicicleta importada: objetivo, sem frescura. Ainda é regulável com a coluna de direção. Dá para acionar todos os comandos sem descolar o ombro do banco, o que torna o Spark ainda mais sociável. Melhor é como (e não quanto) ele anda... Próximo Texto: E eu com isso? Índice |
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