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SALÃO DE SÃO PAULO
Novos 4x4 de verdade reúnem potência, requinte e preço alto
Entre as novidades, destacam-se o "modesto" SsangYong Actyon, da Coréia, e o Jeep Commander, com 5,12 m de comprimento; alemãs trazem modelos luxuosos
FABIANO SEVERO
DA REPORTAGEM LOCAL
Muitos visitantes acharão os
carros "off-road light" suficientes para dar aquele ar aventureiro ao Anhembi. Outros, porém, dirão que só mesmo um
verdadeiro fora-de-estrada será capaz de grandes peripécias.
E esses jipões não faltarão.
Além da tração 4x4, eles precisam ter tecnologia, potência e
muito requinte. Na lista das extravagâncias, o coreano SsangYong Actyon é o mais modesto.
Traz motor 2.0 16V turbodiesel
de 145 cv (cavalos) com câmbio
automático de quatro marchas.
O status que falta à marca coreana sobra à Land Rover. O
novo Freelander, o menor e
mais vendido jipe inglês no
país, ganhou um quê de Range
Rover, o mais luxuoso da marca. Ainda assim, no salão, se os
holofotes sobre o carro forem
poucos, será capaz de o público
nem reparar nas mudanças.
O mesmo não irá acontecer
com o Jeep Commander. Ele é
bem maior -tem 5,12 m de
comprimento, contra 4,43 m
do Freelander- e traz todo o
estilo quadrado e sisudo que
fez o nome da marca. Não faltaram a tradicional grade com sete aberturas verticais nem o
motor V8 (oito cilindros em
"V") Hemi, idolatrado pelos
americanos por suas câmaras
hemisféricas e seus 326 cv.
Ainda mais potentes e caros
são os alemães Audi Q7 e Mercedes-Benz ML 63 AMG. O primeiro, lançado há um ano no
Salão de Frankfurt, também
usa motor V8, mas com injeção
direta de gasolina. Tem 350 cv
e custa R$ 379.950, R$ 5.000 a
menos que o modelo fabricado
pela divisão esportiva da Mercedes. O ML é outro com motor
V8, só que com brutais 510 cv.
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